Jaques Wagner: Wagner diz que "ocorreram encontros para tratar da relação entre Executivo e Legislativo e da pauta de votações", mas não houve "oferecimento de apoio do PT a Cunha" (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 21 de junho de 2016 às 19h40.
Brasília - O ex-ministro da Casa Civil da presidente afastada Dilma Rousseff, Jaques Wagner (PT-BA), reagiu nesta terça, 21, às acusações do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, que, em entrevista coletiva, disse ter sido procurado por ele para oferecer um acordo a fim de barrar o impeachment.
Em nota, Wagner diz que "ocorreram encontros para tratar da relação entre Executivo e Legislativo e da pauta de votações", mas não houve "oferecimento de apoio do PT a Cunha".
Na entrevista, pela manhã, Cunha disse que Wagner ofereceu a ele, em pelo menos três encontros, os votos a seu favor dos três integrantes titulares do PT no Conselho de Ética em troca de o peemedebista não aceitar o pedido de impeachment. Segundo Cunha, Wagner chegou a fazer uma oferta para não incluir a mulher e a filha do peemedebista na discussão do processo de cassação do qual é alvo na Câmara.
O presidente afastado da Câmara afirmou que Wagner também chegou a oferecer a ele o controle sobre o presidente do Conselho de Ética da Casa, deputado José Carlos Araújo (PR-BA).
Em nota, Jaques Wagner diz que "mais uma vez Eduardo Cunha mente para se fazer de vítima. Ocorreram encontros para tratar da relação entre Executivo e Legislativo e da pauta de votações. Nunca houve oferecimento de apoio do PT a Cunha nem nunca haverá."