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Novo prédio da Câmara deve custar R$ 285 milhões

A construção de um novo anexo é uma das principais promessas de campanha do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na disputa pelo comando da Câmara

Câmara: segundo os técnicos da Casa, novo prédio foi idealizado por Oscar Niemeyer (Moreira Mariz/Agência Senado)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2014 às 18h49.

Brasília - O processo de licitação para a construção de um novo prédio da Câmara está pronto e poderá se iniciar em meados do próximo ano, após decisão da Mesa Diretora.

O custo estimado da obra é de R$ 285 milhões. Segundo integrantes da área técnica da Casa, resta apenas uma decisão política que poderá ser tomada pela nova cúpula da Câmara após a posse prevista para o próximo mês de fevereiro.

A construção de um novo anexo é uma das principais promessas de campanha do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na disputa pelo comando da Câmara.

O Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, teve acesso ao detalhamento do projeto arquitetônico do novo prédio que, segundo os técnicos da Casa, foi idealizado por Oscar Niemeyer.

Ele contará com seis pavimentos, sendo metade subsolo.

De acordo com as plantas do projeto, um novo plenário deverá ser construído no local, numa área que ocupará cerca de 76 mil metros quadrados, dando espaço para 600 assentos para os deputados.

Atualmente, a Câmara conta com 513 representantes e o número de cadeiras no plenário Ulysses Guimarães, onde ocorrem as atividades, não seria o suficiente para atender a todos os parlamentares.

O novo plenário também contará com painel eletrônico de votação e com espaços reservados para a TV Câmara, o setor de taquigráfica, imprensa e uma galeria para o público em geral.

Além do plenário, deverão ser construídas 12 salas de audiências com a capacidade de 120 pessoas cada uma.

O projeto arquitetônico também tem como objetivo atender à demanda dos deputados que ocupam os gabinetes no Anexo 3, considerados "inferiores" ao do Anexo 4 em razão de ter um espaço interno menor e não contar com banheiros.

O novo bloco contará também com 86 gabinetes.

Reforma

Enquanto o novo projeto arquitetônico aguarda para sair do papel, sem alarde, a Mesa Diretora aprovou na semana passada o desembolso de R$ 82 milhões para a reforma de apartamentos funcionais.

De acordo com os cálculos da área técnica da Casa, o custo por cada unidade habitacional é de R$ 427 mil.

A reforma será feita em quatro prédios que ficam na Superquadra da 202 norte, em área nobre de Brasília.

Cada prédio conta hoje com 24 apartamentos com cerca de 210 metros quadrados.

A ideia é dividi-los em dois e dobrar a quantidade de unidades. Além da divisão, está prevista a compra de novos elevadores, instalação de rede elétrica, sistema de aquecimento solar e captação de água, entre outros.

"Se dividirmos, conseguiremos ter apartamentos suficientes para atender a todos os parlamentares", defendeu o quarto secretário da Câmara, deputado Biffi (PT-MS), autor da proposta.

Atualmente, a Casa conta com 432 apartamentos para atender aos 513 deputados. Aqueles que não foram contemplados, recebem R$ 3.800, por mês, como auxílio-moradia.

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Brasília - O processo de licitação para a construção de um novo prédio da Câmara está pronto e poderá se iniciar em meados do próximo ano, após decisão da Mesa Diretora.

O custo estimado da obra é de R$ 285 milhões. Segundo integrantes da área técnica da Casa, resta apenas uma decisão política que poderá ser tomada pela nova cúpula da Câmara após a posse prevista para o próximo mês de fevereiro.

A construção de um novo anexo é uma das principais promessas de campanha do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na disputa pelo comando da Câmara.

O Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, teve acesso ao detalhamento do projeto arquitetônico do novo prédio que, segundo os técnicos da Casa, foi idealizado por Oscar Niemeyer.

Ele contará com seis pavimentos, sendo metade subsolo.

De acordo com as plantas do projeto, um novo plenário deverá ser construído no local, numa área que ocupará cerca de 76 mil metros quadrados, dando espaço para 600 assentos para os deputados.

Atualmente, a Câmara conta com 513 representantes e o número de cadeiras no plenário Ulysses Guimarães, onde ocorrem as atividades, não seria o suficiente para atender a todos os parlamentares.

O novo plenário também contará com painel eletrônico de votação e com espaços reservados para a TV Câmara, o setor de taquigráfica, imprensa e uma galeria para o público em geral.

Além do plenário, deverão ser construídas 12 salas de audiências com a capacidade de 120 pessoas cada uma.

O projeto arquitetônico também tem como objetivo atender à demanda dos deputados que ocupam os gabinetes no Anexo 3, considerados "inferiores" ao do Anexo 4 em razão de ter um espaço interno menor e não contar com banheiros.

O novo bloco contará também com 86 gabinetes.

Reforma

Enquanto o novo projeto arquitetônico aguarda para sair do papel, sem alarde, a Mesa Diretora aprovou na semana passada o desembolso de R$ 82 milhões para a reforma de apartamentos funcionais.

De acordo com os cálculos da área técnica da Casa, o custo por cada unidade habitacional é de R$ 427 mil.

A reforma será feita em quatro prédios que ficam na Superquadra da 202 norte, em área nobre de Brasília.

Cada prédio conta hoje com 24 apartamentos com cerca de 210 metros quadrados.

A ideia é dividi-los em dois e dobrar a quantidade de unidades. Além da divisão, está prevista a compra de novos elevadores, instalação de rede elétrica, sistema de aquecimento solar e captação de água, entre outros.

"Se dividirmos, conseguiremos ter apartamentos suficientes para atender a todos os parlamentares", defendeu o quarto secretário da Câmara, deputado Biffi (PT-MS), autor da proposta.

Atualmente, a Casa conta com 432 apartamentos para atender aos 513 deputados. Aqueles que não foram contemplados, recebem R$ 3.800, por mês, como auxílio-moradia.

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