Ciclone: fenômeno vai derrubar as temperaturas no estado de SP (Cris Faga/NurPhoto/Getty Images)
Repórter de Brasil e Economia
Publicado em 18 de agosto de 2023 às 10h28.
Uma nova frente fria associada a um novo ciclone extratropical chega ao Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai no decorrer desta sexta-feira. Segundo o Clima Tempo, nuvens carregadas já são observadas no sul do Rio Grande do Sul, com pancadas de chuva moderadas a fortes. Rajadas de vento de 60 km/h a 75 km/h foram registradas em locais da fronteira gaúcha com o Uruguai.
Durante a tarde, a frente fria vai avançar sobre o Sul do país e as nuvens carregadas se espalham também sobre Santa Catarina e Paraná, na parte oeste e sul de São Paulo e no Mato Grosso do Sul. Nuvens de chuva crescem pela faixa litorânea do Nordeste e em parte da Região Norte. Ventos marítimos moderados e constantes contribuem com o acúmulo de umidade no leste do Nordeste.
O novo ciclone vai derrubar as temperaturas em São Paulo. Segundo a Defesa Civil, uma frente fria deve chegar ao estado no fim de semana, provocando pancadas de chuva, com fortes rajadas de vento, raios e granizo. O interior será o mais atingido, com chuvas intensas em Araraquara, Bauru, Marília e Presidente Prudente.
Na capital, região metropolitana de São Paulo e o litoral, devem ocorrer pancadas de chuva, mas principalmente rajadas de vento de até 80 km/h. A Defesa Civil orienta que as pessoas não fiquem paradas embaixo de árvores.
No litoral, devido aos fortes ventos, a agitação marítima ficará mais intensa, logo, não é recomendado que as pessoas permaneçam no mar e na orla. Recomenda-se cuidado com embarcações, que não devem adentrar o alto mar. A prática de esportes aquáticos ou influenciados pelo vento, como surf, windsurf e kitesurf, também deve ser evitada.
Segundo o Clima Tempo, um ciclone extratropical é uma uma área de baixa pressão atmosférica onde os ventos giram ao redor de um centro, sempre no sentido horário, no caso do Hemisfério Sul, formando um círculo completo.
Quanto mais baixa a pressão do ar no centro do ciclone, mais fortes são os ventos e maior o potencial para o desenvolvimento de nuvens muito extensas, que provocam chuva volumosa e forte, ventania, raios e eventualmente granizo.