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Novas regras sanitárias para carne preveem punições duras

Segundo o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, uma empresa que receber três punições gravíssimas poderá perder seu registro de operação

Temer e Maggi: as multas para empresas infratoras poderão subir para até 500 mil reais, ante uma penalidade máxima de 15 mil reais anteriormente (Ueslei Marcelino/Reuters)

Temer e Maggi: as multas para empresas infratoras poderão subir para até 500 mil reais, ante uma penalidade máxima de 15 mil reais anteriormente (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Reuters

Publicado em 29 de março de 2017 às 18h20.

Brasília - As novas regras de inspeção da indústria de carnes do Brasil, anunciadas nesta quarta-feira em meio a desdobramentos da Operação Carne Fraca, preveem multas mais altas e punições mais severas para infratores, que podem resultar na cassação do selo do Serviço de Inspeção Federal de uma empresa.

Segundo o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, uma empresa que receber três punições gravíssimas poderá perder o SIF, o registro que a companhia precisa para poder operar.

Além disso, as multas para empresas infratoras poderão subir para até 500 mil reais, ante uma penalidade máxima de 15 mil reais anteriormente, de acordo com a nova norma.

Blairo afirmou ainda a jornalistas, ao anunciar o novo regulamento, que substitui um código de 65 anos, que as regras atualizadas são mais claras e tiram do fiscal agropecuário a interpretação da norma.

Durante evento para anunciar o novo regulamento, o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, afirmou que a atualização do regulamento não ocorreu em função da Carne Fraca, que investiga recebimento de propina por fiscais agropecuários.

Ele admitiu, no entanto, que a divulgação do novo código é oportuna diante da operação da Polícia Federal.

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