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Senadores negam que tenham recebido repasses

Senadores do PMDB negaram envolvimento em esquema delatado por executivo da Hypermarcas, que envolvia propinas de R$ 30 milhões


	Renan Calheiros: presidente do Senado negou envolvimento em esquema de propinas de R$ 30 milhões
 (Marcos Oliveira/Agência Senado)

Renan Calheiros: presidente do Senado negou envolvimento em esquema de propinas de R$ 30 milhões (Marcos Oliveira/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2016 às 06h42.

São Paulo - Questionado pela reportagem sobre o teor da delação de Nelson Mello, o advogado do Grupo Hypermarcas, José Luís Oliveira Lima, não se manifestou.

Por meio de sua assessoria de imprensa, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), negou qualquer tipo de recebimento de vantagens indevidas. Em nota, Renan reiterou nunca ter recebido "vantagens de quem quer que seja".

"É de zero a chance de se encontrar recursos sem origem justificada do senador", diz a nota enviada pelo presidente do Senado.

Procurada, a assessoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR) solicitou que a reportagem procurasse seu advogado. O Estado entrou em contato com Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, mas ele não respondeu às ligações da reportagem.

O senador Eduardo Braga (PMDB), por meio de sua assessoria, informou não conhecer ou manter qualquer tipo de relação com os lobistas Lúcio Funaro e Milton Lyra. O senador informou nunca ter recebido valores da Hypermarcas ou de seu ex-diretor Nelson Mello.

Acesso

O advogado Antônio Claudio Mariz de Oliveira, que representa Lúcio Funaro, disse que não comentaria o caso porque não teve acesso à delação.

Milton Lyra e sua defesa não foram localizados ontem.

O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), citado por Mello como próximo a Funaro, afirmou que desconhece completamente o assunto da delação premiada do ex-diretor do Grupo Hypermarcas.

Indagado sobre o motivo da citação, o presidente afastado da Câmara dos Deputados disse não ter "qualquer relação com esse assunto" e desmentiu as afirmações do delator.

Procurado, o advogado Luiz Francisco Carvalho, que defende Nelson Mello, não respondeu às ligações da reportagem.

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