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Preso na Lava Jato também é investigado no RS por corrupção

O vice-presidente da Engevix Gerson de Mello Almada também entrou na mira do Ministério Público do Rio Grande do Sul,


	Projeto Cacimbas, da Engevix: na Lava Jato, Almada é acusado de participar do cartel de empreiteiras que atuava nas licitações da Petrobras
 (Divulgação/ Engevix)

Projeto Cacimbas, da Engevix: na Lava Jato, Almada é acusado de participar do cartel de empreiteiras que atuava nas licitações da Petrobras (Divulgação/ Engevix)

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Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2015 às 11h19.

Preso na Lava Jato desde novembro do ano passado acusado de participar do esquema de desvio de dinheiro na Petrobras, o vice-presidente da Engevix Gerson de Mello Almada também entrou na mira do Ministério Público do Rio Grande do Sul, que conduz duas investigações contra o executivo por suspeitas de corrupção.

As investigações da promotoria gaúcha correm em sigilo, mas o juiz Sérgio Moro, responsável pelas ações da Lava Jato, autorizou que os promotores do Ministério Público estadual tomem o depoimento do executivo na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, onde ele está preso.

Não é a primeira vez que promotores de outros Estados, que não o Paraná, pedem apoio ao juiz Sérgio Moro para apurar eventuais irregularidades envolvendo os réus investigados na Lava Jato.

Em março, o magistrado acatou ao pedido do Ministério Público de São Paulo e autorizou o compartilhamento de provas da suposta atuação do doleiro Alberto Youssef em obras da Linha 15 - Prata do Monotrilho de São Paulo com o MP estadual, que abriu um inquérito para investigar o empreendimento.

Na Lava Jato, Almada é acusado de participar do cartel de empreiteiras que atuava nas licitações da Petrobras e pagava propinas nas diretorias da estatal que seriam utilizadas, segundo as investigações, para abastecer o caixa de partidos políticos.

Ele é réu por formação de quadrilha, corrupção e lavagem de dinheiro e uma das cinco ações penais propostas contra os executivos envolvidos no esquema.

Segundo o Ministério Público Federal, a diretoria de Abastecimento, sob comando de Paulo Roberto Costa até 2012, era responsável por destinar recursos aos parlamentares do PP, partido que o indicou.

Já a Diretoria de Serviços, comandada pelo indicado do PT Renato Duque até 2012, segundo os procuradores da Lava Jato recolhia propinas para o Partido dos Trabalhadores por meio de vários operadores, dentre eles, João Vaccari Neto, ex-tesoureiro da sigla e que também foi preso na Lava Jato.

A reportagem entrou em contato com o escritório que defende Gerson Almada, mas foi informado que a sua defensora estava em reunião.

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