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Haddad é hostilizado ao votar em São Paulo

Na saída do colégio, Haddad se disse confiante de um segundo turno contra Doria


	Tem muita coisa que não foi apresentada no primeiro turno em função da exiguidade do tempo, disse o atual prefeito de São Paulo
 (Flickr/Fernando Haddad/Divulgação)

Tem muita coisa que não foi apresentada no primeiro turno em função da exiguidade do tempo, disse o atual prefeito de São Paulo (Flickr/Fernando Haddad/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2016 às 10h59.

São Paulo - Sob gritos de "Vai para Curitiba" e "Fica Haddad", o prefeito de São Paulo votou por volta das 9h15 na zona sul da capital, tendo ao lado sua esposa, Gabriel Chalita e Eduardo Suplicy. Ao entrar no colégio, o prefeito ainda ouviu: "seu partido acabou com o Brasil".

Fernando Haddad (PT) minimizou os protestos das três pessoas que gritavam palavras de ordem contra ele: "Vai saber o que está por trás disso. Às vezes existem pessoas com inclinação não democrática, mais pró-fascista".

Na saída do colégio, Haddad se disse confiante de um segundo turno contra Doria."A expectativa é que a gente possa debater dois projetos para a cidade. Um projeto mais privatista, que vê a cidade como campo de negócios, e o projeto de cidade como espaço para pessoas. É isso que está em jogo e vamos ter a oportunidade de confrontar esses dois projetos no segundo turno", afirmou.

O petista afirmou também que os eleitores ainda não assimilaram o que foi feito pela sua gestão.

"Tem muita coisa que não foi apresentada no primeiro turno em função da exiguidade do tempo. Nós vamos ter cinco minutos no segundo turno, o dobro do tempo que tive no primeiro. Nós vamos poder apresentar as outras realizações do governo. E, aí, nós vamos surpreender. É um contra um com tempo igual. No primeiro turno, eu tinha 20% do tempo e 80% do tempo era falando mal da gestão. Agora, vai ser meio a meio e vamos crescer muito. Pode anotar o que estou falando."

Haddad seguiu com Chalita para Higienópolis, onde acompanha a votação dele.

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