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Normalização no Metrô de SP ocorre a partir das 18 horas

“Estamos levando os companheiros para suas áreas de trabalho e nossa ideia agora é rapidamente começar a rodar o metrô de São Paulo", disse o presidente do Sindicato

O sindicato pedia 5,13% de reajuste salarial, 14,99% de aumento real, vale-alimentação de R$ 280,45, vale-refeição diário de R$ 25 e adicional de periculosidade de 30% (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2012 às 18h36.

São Paulo – O presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino de Melo, estimou para as 18 horas o início da normalização do funcionamento dos trens do metrô . Segundo ele, o próprio sindicato está transportando trabalhadores que estavam na assembleia para os locais de trabalho.

“O sindicato está levando os companheiros para suas áreas de trabalho e nossa ideia agora é rapidamente começar a rodar o metrô de São Paulo. Eu espero que, no máximo, até às seis horas, seis e alguma coisa, a gente retome”, disse.

Reportagem da Agência Brasil esteve na estação Tatuapé do metrô e constatou, às 17h35, que os portões que dão acesso aos trens ainda não estava abertos.

O presidente do sindicato disse que o movimento grevista, que teve início à zero hora, trouxe conquistas, mas não foi uma vitória para a categoria, porque não obteve reivindicações como equiparação salarial e jornada de trabalho de 36 horas.

“Não foi aquilo que a gente gostaria. Mas é um sentimento de alma lavada porque desde 2007 a categoria não entrava em greve e nós demonstramos que temos força”, acrescentou.

Além disso, continuou, “conseguimos avançar em várias questões como, por exemplo, no aumento real de 1,94%, e melhoramos o vale refeição e alimentação”.

Reunidos em assembleia, depois de audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho, os metroviários aceitaram a proposta do Metrô e decidiram voltar a trabalhar ainda neste final de tarde. Dos dez itens que travavam a negociação entre metroviários e o Metrô de São Paulo, a empresa aceitou conceder em quatro.

O Metrô concordou em aumentos no vale-refeição (de R$ 19 para R$ 23 reais por dia), no valor mensal do vale-alimentação (de R$ 150 para R$ 218) e no adicional de periculosidade (de 10% para 15%), além de reajuste salarial de 6,17% - o percentual de aumento engloba reposição da inflação de 4,15% e aumento real de 1,94%.

A recomendação para melhorar as propostas feitas aos metroviários foi feita pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). A companhia só não aceitou o percentual de reajuste apontado pelo TRT, que era 6,45%.

Originalmente, o Metrô propunha 4,65% de aumento salarial, sendo 4,15% de reposição da inflação e 0,5% de aumento real. O vale-refeição, o vale-alimentação e o auxílio-creche também seriam reajustados pelo mesmo índice. No caso do vale-refeição, o valor unitário seria R$ 20,70. Já o vale-alimentação passaria a R$ 156,22.

O sindicato pedia 5,13% de reajuste salarial, 14,99% de aumento real, vale-alimentação de R$ 280,45, vale-refeição diário de R$ 25 e adicional de periculosidade de 30%.

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São Paulo – O presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino de Melo, estimou para as 18 horas o início da normalização do funcionamento dos trens do metrô . Segundo ele, o próprio sindicato está transportando trabalhadores que estavam na assembleia para os locais de trabalho.

“O sindicato está levando os companheiros para suas áreas de trabalho e nossa ideia agora é rapidamente começar a rodar o metrô de São Paulo. Eu espero que, no máximo, até às seis horas, seis e alguma coisa, a gente retome”, disse.

Reportagem da Agência Brasil esteve na estação Tatuapé do metrô e constatou, às 17h35, que os portões que dão acesso aos trens ainda não estava abertos.

O presidente do sindicato disse que o movimento grevista, que teve início à zero hora, trouxe conquistas, mas não foi uma vitória para a categoria, porque não obteve reivindicações como equiparação salarial e jornada de trabalho de 36 horas.

“Não foi aquilo que a gente gostaria. Mas é um sentimento de alma lavada porque desde 2007 a categoria não entrava em greve e nós demonstramos que temos força”, acrescentou.

Além disso, continuou, “conseguimos avançar em várias questões como, por exemplo, no aumento real de 1,94%, e melhoramos o vale refeição e alimentação”.

Reunidos em assembleia, depois de audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho, os metroviários aceitaram a proposta do Metrô e decidiram voltar a trabalhar ainda neste final de tarde. Dos dez itens que travavam a negociação entre metroviários e o Metrô de São Paulo, a empresa aceitou conceder em quatro.

O Metrô concordou em aumentos no vale-refeição (de R$ 19 para R$ 23 reais por dia), no valor mensal do vale-alimentação (de R$ 150 para R$ 218) e no adicional de periculosidade (de 10% para 15%), além de reajuste salarial de 6,17% - o percentual de aumento engloba reposição da inflação de 4,15% e aumento real de 1,94%.

A recomendação para melhorar as propostas feitas aos metroviários foi feita pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). A companhia só não aceitou o percentual de reajuste apontado pelo TRT, que era 6,45%.

Originalmente, o Metrô propunha 4,65% de aumento salarial, sendo 4,15% de reposição da inflação e 0,5% de aumento real. O vale-refeição, o vale-alimentação e o auxílio-creche também seriam reajustados pelo mesmo índice. No caso do vale-refeição, o valor unitário seria R$ 20,70. Já o vale-alimentação passaria a R$ 156,22.

O sindicato pedia 5,13% de reajuste salarial, 14,99% de aumento real, vale-alimentação de R$ 280,45, vale-refeição diário de R$ 25 e adicional de periculosidade de 30%.

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