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Bolsonaro: Nomes para Relações Exteriores e Meio Ambiente saem até amanhã

Para o presidente eleito, não há preferência sobre o sexo do futuro chanceler, mas reconheceu que será um diplomata de carreira

Jair Bolsonaro: no caso do Meio Ambiente, o presidente eleito afirmou que há duas alternativas em análise e que devem atuar para destravar a escolha (Will Shutter/Câmara dos Deputados/Divulgação)
AB

Agência Brasil

Publicado em 13 de novembro de 2018 às 16h48.

Última atualização em 14 de novembro de 2018 às 09h59.

O presidente eleito Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira, 13, que os nomes para os ministério do Meio Ambiente e de Relações Exteriores estão "maduros". Ele não informou quais são os cotados nem os perfis, disse apenas o que espera de cada um. Segundo Bolsonaro, até o final deste mês fecha sua equipe ministerial. Também ressaltou que o ensino superior será mantido no Ministério da Educação.

Questionado sobre alguns nomes postos, como o do advogado Gustavo Bebianno para a Secretaria-Geral da Presidência, ele foi taxativo: "O que não foi anunciado, não foi fechado".

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No caso do Meio Ambiente, o presidente eleito afirmou que há duas alternativas em análise e que devem atuar para destravar "as licenças ambientais têm atrapalhado muito a questão no Brasil". Para o presidente eleito, não há preferência sobre o sexo do futuro chanceler, mas reconheceu que será um diplomata de carreira.

Bolsonaro elogiou o deputado federal Luiz Henirque Mandetta (DEM-MS), mas não o confirmou para Saúde. "Ele é muito bem quisto grande parte dos médicos do Brasil, deixou um rastro de bons serviços no Mato Grosso do Sul."

Questionado sobre o Ministério de Minas e Energia, Bolsonaro afirmou que é preciso "agregar valor ao que produzimos" e buscar parcerias. "Fazer parceria com quem quiser fazer conosco, não podemos ser apenas um fornecedor de commodities." Segundo ele, o futuro ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, terá pela frente o desafio de incentivar e estimular pesquisas.

Governadores

Bolsonaro confirmou que pode participar do encontro de governadores, organizado para amanhã (14), em Brasília, do qual 18 dos 27 confirmaram presença. Segundo ele, a organização foi do governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB). "Mas nós não vamos decepcionar os governadores."

Segundo Bolsonaro, os governadores vão pedir mais recursos para os estados, o que no momento não é possível. "O que eles querem, eu também quero. O Orçamento da União está complicado", afirmou o presidente eleito. "Está a cargo da equipe do Paulo Guedes [futuro mininistro da Economia], o que for possível, vamos fazer de renegociação das dívidas."

Congresso

Bolsonaro disse ainda que amanhã, além de tomar um café com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), candidato à reeleição ao cargo, também pretende ir ao plenário, uma vez que foi deputado federal por 28 anos. "Quero entrar no plenário e apertar a mão dos meus amigos, e dar um abraço neles."

Depois de reconhecer que há dificuldades na aprovação da reforma da Previdência, Bolsonaro tem ainda alguns projetos de interesse do seu governo que espera ver aprovados no Congresso Nacional, como o que garante independência ao Banco Central.

O presidente eleito avisou que retornará a Brasília na próxima semana. Ele disse que pretende conhecer a Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência da República, que foi oferecida para ele neste período de transição.

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