Brasil

Nível do sistema Cantareira cai para 16,8% da capacidade

Ontem, o nível era de 16,9%


	Serra da Cantareira: o uso da reserva adicional de 400 milhões de metros cúbicos é a medida mais recente adotada pela Sabesp para garantir o abastecimento de água
 (Wikimedia Commons)

Serra da Cantareira: o uso da reserva adicional de 400 milhões de metros cúbicos é a medida mais recente adotada pela Sabesp para garantir o abastecimento de água (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2014 às 11h48.

São Paulo - O índice que mede o volume de água armazenado no Sistema Cantareira apresentou nova queda nesta quarta-feira, 26, atingindo apenas 16,8% da capacidade total dos reservatórios, de acordo com dados da Sabesp.

Ontem, o nível era de 16,9%. A marca de hoje é a pior já registrada desde o início de operação do sistema, em 1974.

Nessa terça-feira, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou que um projeto para construção da infraestrutura necessária para o uso do volume morto (abaixo dos níveis operacionais) do Sistema Cantareira já estaria pronto.

"Já está pronto o projeto das ensacadeiras, dos canais e das bombas. Não que a gente pretenda utilizar agora, mas vamos deixar tudo preparado para o inverno, caso haja necessidade", afirmou o governador.

O uso da reserva adicional de 400 milhões de metros cúbicos é a medida mais recente adotada pela Sabesp para garantir o abastecimento de água na região metropolitana de São Paulo. Mas na avaliação de especialistas em saneamento, considerando apenas um cenário técnico, a adoção de um racionamento deveria ser anterior ao uso do volume morto.

O tempo e o custo das obras para a exploração desse volume tornariam o racionamento uma medida tecnicamente mais simples para enfrentar a atual crise hídrica.

Perguntado se poderia descartar a possibilidade de um rodízio de água, Alckmin afirmou que eventual adoção de um rodízio de água na Grande São Paulo "é uma decisão técnica que está sendo monitorada dia a dia pela Sabesp".

Procurada pelo Broadcast, a concessionária, informou, por meio de nota, que não trabalha com qualquer tipo de restrição de consumo e voltou a afirmar que ainda avalia quais as melhores alternativas para a exploração do volume morto do Sistema Cantareira.

Acompanhe tudo sobre:Águacidades-brasileirasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasMetrópoles globaisSabespSaneamentosao-pauloSecasServiços

Mais de Brasil

No ritmo atual, universalização do sanemento no Brasil só acontecerá em 2070, aponta estudo

Senado informa ao STF que deve votar projeto de renegociação da dívida dos estados em agosto

Aeroporto Salgado Filho retoma embarques e desembarques a partir de hoje; veja como vai funcionar

Mais na Exame