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Maior reservatório de água do RJ atinge volume morto

O nível do reservatório de Paraibuna, o maior dos quatro que abastecem o estado do Rio, chegou a zero nesta quarta-feira, segundo boletim do ONS

Paraíba do Sul: o Paraibuna é apontado como a "caixa d'água" da bacia do rio Paraíba do Sul (Tomaz Silva/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2015 às 15h22.

Rio de Janeiro - O nível do reservatório de Paraibuna, o maior dos quatro que abastecem o estado do Rio, chegou a zero nesta quarta-feira, segundo boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS ), o que torna irreversível o uso inédito de seu volume morto (não operacional).

O Paraibuna é apontado como a "caixa d' água " da bacia do rio Paraíba do Sul.

Em relação à capacidade total do reservatório, o volume útil representa 56%, e o morto, 44%.

O engenheiro Paulo Carneiro, que coordenou o Plano Estadual de Recursos Hídricos no ano passado, aponta, porém, dificuldades no uso do volume armazenado nessa parte reservatório, que não foi projetada para substituir a vazão do rio.

"O uso do volume morto é inevitável, mas há uma série de dificuldades técnicas para isso. Os órgãos gestores ainda não informaram quando e como a água será retirada, nem qual será a vazão", disse Carneiro.

O pesquisador do Laboratório de Hidrologia da Coppe, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), alerta que o nível médio dos quatro reservatórios está próximo de 1% e diz que medidas de restrição serão necessárias para preservar o abastecimento humano.

O governo do Rio continua, porém, negando a hipótese de racionamento na região metropolitana.

Em 22 de dezembro, quando os quatro reservatórios armazenavam 1,7% da sua capacidade, a Agência Nacional de Águas (ANA) informou que as "vazões autorizadas poderão avançar sobre o volume não operacional, conhecido como volume morto, já nos próximos dias".

A bacia do rio Paraíba do Sul abrange 184 municípios, sendo 88 em Minas Gerais, 57 no Rio de Janeiro e 39 em São Paulo.

O rio Paraíba do Sul resulta da confluência dos rios Paraibuna e Paraitinga, que nascem no estado de São Paulo, a 1.800 metros de altitude.

O curso d'água percorre 1.150km, passando por Minas, até desaguar em São João da Barra, no litoral norte do Rio.

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O Paraibuna é apontado como a "caixa d' água " da bacia do rio Paraíba do Sul.

Em relação à capacidade total do reservatório, o volume útil representa 56%, e o morto, 44%.

O engenheiro Paulo Carneiro, que coordenou o Plano Estadual de Recursos Hídricos no ano passado, aponta, porém, dificuldades no uso do volume armazenado nessa parte reservatório, que não foi projetada para substituir a vazão do rio.

"O uso do volume morto é inevitável, mas há uma série de dificuldades técnicas para isso. Os órgãos gestores ainda não informaram quando e como a água será retirada, nem qual será a vazão", disse Carneiro.

O pesquisador do Laboratório de Hidrologia da Coppe, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), alerta que o nível médio dos quatro reservatórios está próximo de 1% e diz que medidas de restrição serão necessárias para preservar o abastecimento humano.

O governo do Rio continua, porém, negando a hipótese de racionamento na região metropolitana.

Em 22 de dezembro, quando os quatro reservatórios armazenavam 1,7% da sua capacidade, a Agência Nacional de Águas (ANA) informou que as "vazões autorizadas poderão avançar sobre o volume não operacional, conhecido como volume morto, já nos próximos dias".

A bacia do rio Paraíba do Sul abrange 184 municípios, sendo 88 em Minas Gerais, 57 no Rio de Janeiro e 39 em São Paulo.

O rio Paraíba do Sul resulta da confluência dos rios Paraibuna e Paraitinga, que nascem no estado de São Paulo, a 1.800 metros de altitude.

O curso d'água percorre 1.150km, passando por Minas, até desaguar em São João da Barra, no litoral norte do Rio.

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