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Nível do Cantareira cai pelo segundo dia consecutivo

O principal reservatório de São Paulo opera com 6,9%, ante 7% do dia anterior

Sistema Cantareira: tem chovido pouco sobre a região (Divulgação/Sabesp)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2015 às 09h46.

São Paulo - Apesar de ter voltado a chover na região do Cantareira, o nível do sistema caiu 0,1 ponto porcentual pelo segundo dia consecutivo, segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo ( Sabesp ), publicado nesta terça-feira, 6.

O principal reservatório de São Paulo opera com 6,9%, ante 7% do dia anterior. Outros dois mananciais também sofreram queda.

Nesta primeira semana do ano, contudo, tem chovido pouco sobre a região do Cantareira. Nas últimas 24 horas, a pluviometria foi de 6,3 milímetros.

Já no acumulado do mês, são 15 milímetros: menos de 30% do volume caso estivesse chovendo a média de janeiro.

A última vez que o volume armazenado de água aumentou foi no dia 26 de dezembro, quando o reservatório subiu de 7,2% para 7,4%. Na ocasião, havia chovido apenas 3,2 milímetros, bem abaixo do que foi registrado nesta terça.

O cálculo feito pela Sabesp para aferir a capacidade do manancial já considera duas cotas do volume morto, a primeira de 182,5 bilhões de litros e a segunda de 105 bilhões de livros, que passaram a ser bombeadas em maio e outubro.

Outros mananciais. Os sistemas Guarapiranga e Alto Tietê, que juntos abastecem 9,4 milhões de pessoas na capital e Grande São Paulo, se mantiveram estável nesta terça.

Os reservatórios estão com 40% e 11,8% da capacidade, respectivamente. Enquanto na região do Guarapiranga choveu 8,8 mm, na do Alto Tietê a pluviometria foi de 3,9 mm.

No caso do Alto Tietê, a Sabesp considera 39,4 bilhões de litros de água do volume morto no cálculo, acrescentados em dezembro.

Proporcionalmente, o Rio Claro registrou a maior queda (0,6 ponto porcentual), sua terceira consecutiva. Hoje, o reservatório dispõe de 29,8% da capacidade total, enquanto estava com 30,4% no dia anterior.

Outro sistema que perdeu volume de água foi o Rio Grande, que passou de 72,1% para 71,9% - 0,2 ponto porcentual a menos.

O menor dos mananciais, o Alto Cotia, que abastece 410 mil habitantes, foi o único a subir. O aumento, no entanto, foi de apenas 0,1 ponto porcentual. Antes com 30,8%, o reservatório opera nesta terça-feira com 30,9%, após registrar pluviometria de 8,4 mm.

São Paulo – As chuvas já ficaram mais frequentes em São Paulo neste mês de novembro. Mesmo assim, dados da Sabesp mostram que o nível de água nos reservatórios que atendem a região metropolitana continua preocupante. Na sexta-feira, o Sistema Alto Tietê chegou a 4,2% de sua capacidade. O Cantareira atingiu 7,5%. Mesmo com a economia dos consumidores, a situação permanece crítica. Parte da explicação pode estar em números do governo federal. Em relatórios elaborados nos últimos anos, a Agência Nacional de Águas (ANA) constatou que o Brasil tem bastante capacidade de armazenamento de água. Porém, a maior parte de nossos recursos está na região amazônica, onde há poucos habitantes. Já em 2010, um documento da ANA previa que, até 2015, 55% dos municípios do país poderiam ter abastecimento deficitário. Veja nos slides acima esses e outros números que mostram o quadro do abastecimento de água no Brasil e evidenciam que esse deve ser um problema presente em nosso cotidiano nos próximos anos.
  • 2. Cidades que desperdiçam

    2 /2(Marcos Santos/ USP Imagens)

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    Outros mananciais. Os sistemas Guarapiranga e Alto Tietê, que juntos abastecem 9,4 milhões de pessoas na capital e Grande São Paulo, se mantiveram estável nesta terça.

    Os reservatórios estão com 40% e 11,8% da capacidade, respectivamente. Enquanto na região do Guarapiranga choveu 8,8 mm, na do Alto Tietê a pluviometria foi de 3,9 mm.

    No caso do Alto Tietê, a Sabesp considera 39,4 bilhões de litros de água do volume morto no cálculo, acrescentados em dezembro.

    Proporcionalmente, o Rio Claro registrou a maior queda (0,6 ponto porcentual), sua terceira consecutiva. Hoje, o reservatório dispõe de 29,8% da capacidade total, enquanto estava com 30,4% no dia anterior.

    Outro sistema que perdeu volume de água foi o Rio Grande, que passou de 72,1% para 71,9% - 0,2 ponto porcentual a menos.

    O menor dos mananciais, o Alto Cotia, que abastece 410 mil habitantes, foi o único a subir. O aumento, no entanto, foi de apenas 0,1 ponto porcentual. Antes com 30,8%, o reservatório opera nesta terça-feira com 30,9%, após registrar pluviometria de 8,4 mm.

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