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Neves segue presa; Loures na PF…

Andrea Neves segue presa Por 3 votos a 2, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou nesta terça-feira pedido para revogar a prisão preventiva de Andrea Neves, irmã do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), e rejeitou colocar a jornalista em liberdade. A defesa da irmã do parlamentar alegava que a situação dela havia […]

ANDREA NEVES: primeira turma do STF rejeitou pedido de liberdade da irmã do senador afastado Aécio Neves / Polícia Federal

ANDREA NEVES: primeira turma do STF rejeitou pedido de liberdade da irmã do senador afastado Aécio Neves / Polícia Federal

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2017 às 18h51.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h49.

Andrea Neves segue presa

Por 3 votos a 2, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou nesta terça-feira pedido para revogar a prisão preventiva de Andrea Neves, irmã do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), e rejeitou colocar a jornalista em liberdade. A defesa da irmã do parlamentar alegava que a situação dela havia mudado desde o último dia 18, quando foi deflagrada a Operação Patmos, resultado das revelações da delação premiada do empresário Joesley Batista, dono da JBS. No julgamento, porém, o pedido de revogação da prisão foi duramente criticado pela subprocuradora-geral da República Cláudia Sampaio Marques, que declarou que, caso Andrea fosse libertada, “devia-se abrir as portas da cadeia e soltar todo mundo”. Andrea foi denunciada por corrupção passiva, por ter pedido 2 milhões de reais a Joesley. De acordo com o advogado da jornalista, a situação de Andrea se assemelha ao caso da irmã do doleiro Lúcio Funaro, Roberta Funaro, que recebeu o benefício da prisão domiciliar.

Saída de Aécio

Parte da bancada do PSDB na Câmara articula apresentar uma “PEC Partidária” para renovar a direção executiva tucana no segundo semestre, e não em maio de 2018, quando termina o atual mandato dos dirigentes. A ideia de mudar as regras internas da legenda é retirar o senador Aécio Neves (MG), que hoje está afastado da presidência do partido, definitivamente do cenário partidário. Aécio se licenciou do comando do PSDB após a revelação, no último dia 17, das delações premiadas do grupo JBS, que incluem gravações de conversas dele com o empresário Joesley Batista, nas quais o senador pede 2 milhões de reais e trava diálogos que foram interpretados pelos procuradores como articulações contra a força-tarefa da Operação Lava-Jato. Se a estratégia for adiante, o senador Tasso Jereissati, que está na presidência interina, deverá ser efetivado. Tanto a irmã do senador, Andrea Neves, como o primo, Frederico Pacheco, estão presos. A primeira turma do Supremo deve decidir se Aécio vai preso na próxima terça-feira.

Aécio defende irmã

No Facebook, Aécio Neves, que também será julgado pela primeira turma na próxima terça-feira, disse que sua irmão, Andrea Neves, “não oferece qualquer tipo de prejuízo às investigações em curso” e que, por isso, deveria ser solta. “Minha irmã é vítima de um plano criminoso montado minuciosamente por Joesley Batista para conseguir junto à PGR o benefício da impunidade penal”, disse.

Rocha Loures volta para a PF

Depois de relatar suposto risco à sua vida no presídio da Papuda, em Brasília, o ex-deputado e ex-assessor do presidente Michel Temer Rodrigo Rocha Loures será transferido para a carceragem da Polícia Federal. A ordem partiu do ministro Edson Fachin, relator dos processos relacionados à Operação Patmos, que centraliza as revelações da delação premiada da JBS. A defesa de Rocha Loures recorreu ao STF com pedido de prisão domiciliar e escolta policial para a família do político, alegando que, no dia 8 de junho, um “conhecido da família” teria afirmado a familiares que o ex-assessor estaria correndo risco de vida caso não concordasse em celebrar um acordo de delação premiada. Os advogados de Loures chegaram a insinuar que “setores da oposição” ou o próprio empresário Joesley Batista poderiam atentar contra a vida do ex-parlamentar.

PEC das Diretas Já travadas

Os aliados do presidente Michel Temer (PMDB) na Câmara se mobilizaram e conseguiram impedir, por falta de quórum, a votação nesta terça-feira pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da PEC das Diretas. A proposta de emenda constitucional, apresentada pelo deputado Miro Teixeira (Rede-RJ), prevê a realização de eleição direta toda vez que o cargo de presidente da República ficar vago, exceto nos últimos seis meses de mandato. O governo se opõe à medida porque acredita que sua aprovação poderia colocar mais pressão em cima do afastamento de Temer, alvo de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) em decorrência das acusações baseadas nas delações feitas pelo empresário Joesley Batista e outros executivos da JBS.

Requerimento contra Fachin

Um dos autores do requerimento que pede explicações ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, o deputado Fausto Pinato (PP-SP) cobrou nesta terça-feira o agendamento da votação do pedido na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. O presidente da comissão, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), ignorou o apelo e não anunciou a data para que o requerimento entre em pauta. No requerimento, um grupo de 32 deputados da base governista questiona a relação do ministro com o executivo da J&F Ricardo Saud, que teria colaborado na campanha de Fachin para que ele fosse aprovado no cargo pelos senadores. “Eu preciso da resposta, senhor presidente, para dar explicação a meus eleitores”, insistiu Pinato, um dos membros da “tropa de choque” do governo Temer na CCJ.

Protesto no TSE

O movimento Vem Pra Rua colocou coroas de flores em frente ao prédio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, na tarde desta terça-feira, para protestar contra a decisão da Corte que na semana passada absolveu a chapa Dilma-Temer das acusações de abuso de poder econômico e político e uso de dinheiro ilícito nas eleições de 2014. Foram colocadas 27 coroas – segundo a organização, uma para cada unidade da federação. Nas coroas, estão grafados os nomes dos ministros que votaram pela absolvição (Gilmar Mendes, Napoleão Maia, Admar Gonzaga e Tarcísio Vieira) e a frase “Aqui jaz o TSE, assassinado pelos 4 ministros que absolveram a chapa Dilma-Temer”. O Vem Pra Rua é um dos movimentos que foram às ruas para pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Gleisi liga para Miriam Leitão

Presidente do Partido dos Trabalhadores, a senadora Gleisi Hoffmann telefonou para Míriam Leitão para lamentar as hostilidades que a jornalista sofreu num voo entre Brasília e o Rio. Míriam relatou, num texto publicado em seu blog nesta terça-feira, ter sido alvo de xingamentos de delegados da legenda no dia 3 de junho. O telefonema foi cordial. O PT divulgou um texto condenando as hostilidades, mas culpando a TV Globo pelo acirramento político no país. Míriam respondeu que o melhor da democracia são as várias vozes.

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