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Nas redes sociais, FHC rebate denúncia de Cerveró

FHC usou as redes para rebater a denúncia do ex-diretor da área Internacional da Petrobras, que disse que venda de empresa envolveu propina ao governo FHC

Fernando Henrique Cardoso: Cerveró disse que a venda da empresa petrolífera Pérez Companc envolveu uma propina ao governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2003) de US$ 100 milhões (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2016 às 18h46.

São Paulo - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso usou as redes sociais nesta segunda-feira, 11, para rebater a denúncia do ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró.

À Procuradoria-Geral da República, Cerveró disse que a venda da empresa petrolífera Pérez Companc envolveu uma propina ao Governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2003) de US$ 100 milhões.

"Afirmações vagas como essa, que se referem genericamente a um período no qual eu era presidente e a um ex-presidente da Petrobras já falecido (Francisco Gros), sem especificar pessoas envolvidas, servem apenas para confundir e não trazem elementos que permitam verificação", disse Fernando Henrique Cardoso.

Em outubro de 2002, a Petrobras comprou 58,62% das ações da Pérez Companc e 47,1% da Fundação Pérez Companc. Na época, a Pecom, como é conhecida, era a maior empresa petrolífera independente da América Latina. A Petrobras, então sob o comando do presidente Francisco Gros, pagou US$ 1,027 bilhão pela Pérez Companc.

Neste documento, o ex-diretor não explica para quem teria ido a suposta propina ou quem teria feito o pagamento. O ex-presidente disse que as declarações de Cerveró são vagas. "Não tenho a menor ideia da matéria. Na época o presidente da Petrobras era Francisco Gros, pessoa de reputação ilibada e sem qualquer ligação político partidária."

As informações de Cerveró constam de documento apreendido no gabinete do senador Delcídio Amaral (PT/MS), ex-líder do governo no Senado. O documento com as declarações de Cerveró é parte do resumo das informações que o ex-diretor prestou à Procuradoria-Geral antes de fechar seu acordo de delação premiada.

O papel foi apreendido no dia 25 de novembro, quando Delcídio foi preso sob acusação de tramar contra a Operação Lava Jato. O senador, que continua detido em Brasília, temia a delação de Cerveró.

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São Paulo - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso usou as redes sociais nesta segunda-feira, 11, para rebater a denúncia do ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró.

À Procuradoria-Geral da República, Cerveró disse que a venda da empresa petrolífera Pérez Companc envolveu uma propina ao Governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2003) de US$ 100 milhões.

"Afirmações vagas como essa, que se referem genericamente a um período no qual eu era presidente e a um ex-presidente da Petrobras já falecido (Francisco Gros), sem especificar pessoas envolvidas, servem apenas para confundir e não trazem elementos que permitam verificação", disse Fernando Henrique Cardoso.

Em outubro de 2002, a Petrobras comprou 58,62% das ações da Pérez Companc e 47,1% da Fundação Pérez Companc. Na época, a Pecom, como é conhecida, era a maior empresa petrolífera independente da América Latina. A Petrobras, então sob o comando do presidente Francisco Gros, pagou US$ 1,027 bilhão pela Pérez Companc.

Neste documento, o ex-diretor não explica para quem teria ido a suposta propina ou quem teria feito o pagamento. O ex-presidente disse que as declarações de Cerveró são vagas. "Não tenho a menor ideia da matéria. Na época o presidente da Petrobras era Francisco Gros, pessoa de reputação ilibada e sem qualquer ligação político partidária."

As informações de Cerveró constam de documento apreendido no gabinete do senador Delcídio Amaral (PT/MS), ex-líder do governo no Senado. O documento com as declarações de Cerveró é parte do resumo das informações que o ex-diretor prestou à Procuradoria-Geral antes de fechar seu acordo de delação premiada.

O papel foi apreendido no dia 25 de novembro, quando Delcídio foi preso sob acusação de tramar contra a Operação Lava Jato. O senador, que continua detido em Brasília, temia a delação de Cerveró.

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