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Não será preciso abrir comportas de represa, diz Alckmin

Em março deste ano, a Sabesp determinou a abertura das comportas, o que acabou agravando as inundações em Franco da Rocha, durante a época de chuvas intensas


	Centro de Franco da Rocha: Alckmin garantiu que a cidade está segura quanto à possibilidade de novos alagamentos
 (Rita Azevedo/EXAME.com)

Centro de Franco da Rocha: Alckmin garantiu que a cidade está segura quanto à possibilidade de novos alagamentos (Rita Azevedo/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2016 às 15h39.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, descartou hoje (8) a possibilidade de abertura das comportas da Represa Paiva Castro, medida adotada para liberar o excesso de água represada, como forma de evitar o rompimento da estrutura. 

“Tudo indica que não vai ser necessário abrir as comportas, mas, por precaução, foi feito todo um trabalho junto aos municípios, como Franco da Rocha, que se preparem, porque pode ter aumento do nível do rio”, disse o governador, que participou nesta quarta-feira do Congresso Brasileiro do Aço, na capital paulista..

Em março deste ano, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) determinou a abertura das comportas, o que acabou agravando as inundações em Franco da Rocha, durante a época de chuvas intensas. Na ocasião, 240 pessoas ficaram desalojadas.

Alckmin garantiu, porém, que a cidade de Franco da Rocha está segura quanto à possibilidade de novos alagamentos, já que bombas e equipamentos trabalham no controle da água em excesso.

A prefeitura informou que o bombeamento é direcionado para a estação de Guaraú.

De acordo com a Defesa Civil de Franco da Rocha, que está monitorando a situação, as chuvas da última semana somaram 271 milímetros.

Apesar do alto volume, a represa atingiu o nível seguro por volta das 11h40 de hoje. Com isso, o plano de contingência montado pela Defesa Civil foi desmobilizado.

Túnel 5

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) informou que cortou a transferência de água de outros reservatórios do Sistema Cantareira para a tubulação ligada à Represa Atibainha.

Segundo a Sabesp, a Paiva Castro cumpre desde sábado (2) um papel de caixa-d’água, armazenando apenas o volume das chuvas para evitar que a água chegue às cidades.

“Começamos o bombeamento máximo para São Paulo de 33 metros cúbicos (m3) por segundo. Estamos com bloqueio no Túnel 5 e bombeamento máximo para São Paulo”, explicou o governador.

Assistência a Janiru

Alckmin informou que vai disponibilizar crédito da Agência Desenvolve SP para ajudar a população na reconstrução da cidade de Janiru, afetada por uma forte ventania.

Com o decreto de situação de emergência, a população também poderá sacar até R$ 6,6 mil do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

O cenário em Janiru é de destruição após a ventania, há dois dias, que deixou um morto e 50 feridos.

Segundo o governador, foram enviados geradores de energia elétrica para o restabelecimento da água e da luz na cidade. Em todo o estado, caíram 32 torres de energia, incluindo torres da Usina Hidrelétrica de Itaipu.

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