Exame Logo

Não há espaço para discutir impeachment de Dilma, diz Cunha

Líderes da oposição têm defendido a saída da petista com base nos escândalos de corrupção envolvendo a Petrobras

Eduardo Cunha: "Não concordo com esse tipo de discussão e não terá meu apoiamento" (Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2015 às 14h35.

Brasília - O presidente da Câmara , Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse não "ver espaço" para a discussão de impeachment da presidente Dilma Rousseff .

Líderes da oposição têm defendido a saída da petista com base nos escândalos de corrupção envolvendo a Petrobras.

Uma série de manifestações está marcada em todo o país no dia 15 de março.

"Não vejo espaço para isso pedido de impeachment da presidente. Não concordo com esse tipo de discussão e não terá meu apoiamento", afirmou o parlamentar, tido como desafeto do Palácio do Planalto.

"Existe uma diferença muito grande entre você ter qualquer tipo de divergência ou forma como atuar com independência. Mas o governo que aí está legitimamente eleito. Não dá para você, no início do mandato, querer ter esse tipo de tratamento neste processo", afirmou.

Cunha autorizou a criação de uma CPI na Câmara para investigar o esquema de corrupção na Petrobras.

Após o recesso de Carnaval, o presidente da Casa disse que instalará a comissão e indicará nomes para compô-la, caso os partidos não façam isso.

"Quem não tiver indicado, eu vou indicar. Isso será uma prática normal aqui, a gente conceder os prazos e os partidos que não indicarem, nós vamos substituir, indicar e, depois, eles substituem, se assim entenderem", explicou o presidente.

Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), candidato derrotado na disputa pela liderança do PMDB na Câmara, ocupará o "principal posto" da CPI, segundo Cunha.

O presidente, no entanto, não sinalizou se o deputado baiano ficará com a presidência ou a relatoria da comissão.

Veja também

Brasília - O presidente da Câmara , Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse não "ver espaço" para a discussão de impeachment da presidente Dilma Rousseff .

Líderes da oposição têm defendido a saída da petista com base nos escândalos de corrupção envolvendo a Petrobras.

Uma série de manifestações está marcada em todo o país no dia 15 de março.

"Não vejo espaço para isso pedido de impeachment da presidente. Não concordo com esse tipo de discussão e não terá meu apoiamento", afirmou o parlamentar, tido como desafeto do Palácio do Planalto.

"Existe uma diferença muito grande entre você ter qualquer tipo de divergência ou forma como atuar com independência. Mas o governo que aí está legitimamente eleito. Não dá para você, no início do mandato, querer ter esse tipo de tratamento neste processo", afirmou.

Cunha autorizou a criação de uma CPI na Câmara para investigar o esquema de corrupção na Petrobras.

Após o recesso de Carnaval, o presidente da Casa disse que instalará a comissão e indicará nomes para compô-la, caso os partidos não façam isso.

"Quem não tiver indicado, eu vou indicar. Isso será uma prática normal aqui, a gente conceder os prazos e os partidos que não indicarem, nós vamos substituir, indicar e, depois, eles substituem, se assim entenderem", explicou o presidente.

Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), candidato derrotado na disputa pela liderança do PMDB na Câmara, ocupará o "principal posto" da CPI, segundo Cunha.

O presidente, no entanto, não sinalizou se o deputado baiano ficará com a presidência ou a relatoria da comissão.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosDilma RousseffPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame