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Não dá para ser 100% do jeito que a Fazenda quer, diz Maia

Presidente da Câmara entendeu a votação da renegociação da dívida como uma vitória para o Parlamento e para o governo

Maia: o Ministério da Fazenda, entretanto, foi contrário à retirada de contrapartidas do texto (REUTERS/Ueslei Marcelino)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de dezembro de 2016 às 18h47.

Brasília - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), entendeu a votação da renegociação da dívida, que aconteceu nesta terça-feira na Câmara, como uma vitória para o Parlamento e para o governo.

O Ministério da Fazenda, entretanto, foi contrário à retirada de contrapartidas do texto.

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"Não dá para ser 100% do jeito que a Fazenda queria, mas fizemos do melhor jeito possível. Não acho que foi uma votação contra o governo. Os técnicos da Fazenda sempre querem mais, querem um arrocho maior, só que com a crise que o Brasil vive, não dá para o pessoal do mercado financeiro, que tem um coração que não bate com emoção, ganharem tudo", brincou.

Maia disse que conversou por telefone com Michel Temer durante a votação e que o presidente liberou a base para votar o projeto mesmo contra a orientação da equipe econômica do governo.

Inicialmente, o líder do governo, André Moura (PSC-SE), trabalhou para derrubar o quórum da sessão e impedir a votação do projeto.

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