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Na reta final, Lula tenta atrair mais votos para Padilha

O ex-presidente reconheceu que o PT tem defeitos e, sem citar os integrantes presos por causa do mensalão, defendeu a legenda

Lula e Padilha: eles participaram de uma caminhada pelo centro de Diadema (Paulo Pinto /Analítica)

Lula e Padilha: eles participaram de uma caminhada pelo centro de Diadema (Paulo Pinto /Analítica)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2014 às 15h30.

Diadema, SP - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva continuou, nesta quinta-feira, 02, "sua maratona" para tentar alavancar a candidatura do candidato ao governo Alexandre Padilha (PT) e impulsionar a candidatura da presidente Dilma Rousseff.

Em um discurso feito em frente a uma Unidade Básica de Saúde (UBS), no centro de Diadema, no Grande ABC, Lula voltou a exaltar as mudanças no país com os governos petistas e disparou: "não temos o direito de permitir que haja um retrocesso neste país".

O ex-presidente reconheceu que o PT tem defeitos e, sem citar os integrantes presos por causa do mensalão, defendeu a legenda.

"O PT tem defeito? Tem. É como na casa da gente a gente tem três, quatro filhos e nem todos são iguais, tem um que é bonzinho, tem um que é mais capetinha", disse. Segundo Lula, o maior defeito do partido e o que incomoda os adversários "é que os pobres estão em ascensão social neste país", disse.

"A gente vai ter de dizer a verdade. Eles tentaram encurralar o PT", afirmou.

Lula disse ainda que ninguém vai fazer o PT abaixar a cabeça e que ao longo de sua vida aprendeu a andar de cabeça erguida.

"Aqueles no PT que erraram nós mesmos punimos eles, mas não podemos deixar de ter orgulho do PT", continuou.

Segundo Lula, a oposição não aceita o fato de seu governo ter sido melhor do que o anterior. "O que eles não aceitam, na verdade, é a ideia de que foi um operário metalúrgico que consertou o País que eles quebraram. Cade o FMI?", afirmou.

Caminhada

Sob garoa, Lula participou ao lado de Padilha de uma caminhada pelo centro de Diadema.

No percurso, autografou bandeiras, vestiu um chapéu preto e comeu um pastel. Ainda hoje, Lula e Padilha cumprem agenda em São Miguel Paulista.

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