Na Olimpíada do Rio, atletas vão usar ônibus ecológico
O veículo pode operar com três tipos de fontes de energia, com recarga de baterias com autonomia para 150 quilômetros
Da Redação
Publicado em 8 de março de 2016 às 17h07.
Rio de Janeiro - Durante os Jogos Olimpícos de 2016 , os atletas serão transportados pela cidade em um ônibus urbano elétrico híbrido a hidrogênio, desenvolvido pelo Centro de Tecnologia da Coppe – Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
O veículo pode operar com três tipos de fontes de energia , com recarga de baterias com autonomia para 150 quilômetros.
O ônibus é abastecido com cilindros de hidrogênio gasoso, instalados no teto. Na traseira, fica a pilha combustível, que converte o nitrogênio em eletricidade quando em contato com oxigênio do ar.
“Isso quer dizer que temos o domínio total dessa tecnologia. Ele é um produto que está pronto para ser comercializado”, contou o professor Paulo Emílio de Miranda, coordenador do Laboratório de Hidrogênio da Coppe.
“Será uma boa vitrine [a Olimpíada]”, destacou o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, que conheceu o ônibus ontem (7),
Além desse projeto, o laboratório também desenvolveu um ônibus híbrido movido a etanol e, outro 100% elétrico. “O objetivo é que se torne um padrão de uso de ônibus escolar em ambiente urbano brasileiro”, acrescentou o professor.
Trem de levitação
Outro projeto desenvolvido pelo Coppe é o trem de levitação magnética. A composição tem 1,5 metro de comprimento e capacidade de transportar 30 passageiros.
No teste de ontem, o trem fez trajeto de 200 metros, alcançando velocidade de 20 Km/hora. Mas pode chegar a 100 km/h em percursos mais longos.
“Vemos neste veículo muito mais que um veículo para transporte. Vemos nele a possibilidade de arrastar uma série de desenvolvimento tecnológico, ímã, supercondutor veículo leve”, apontou o professor Richard Stephan, coordenador do projeto desenvolvido no Laboratório de Aplicações de Supercondutores do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe.
O trem de levitação tem custo menor em comparação a outros veículos. Pelos cálculos dos pesquisadores, corresponde a cerca de 1/3 do valor de implantação do metrô. A levitação ocorre com a interação de ímãs permanentes com supercondutores.
A expectativa do professor Stephan é que o projeto Maglev-Cobra seja certificado no ano que vem e em 2020 entre em operação com uma linha de 5 quilômetros de distância, fazendo a ligação entre a Estação de BRT Aroldo Melodia ao Parque Tecnológico da UFRJ.
“Este protótipo é sem ar- condicionado, que é grande vilão de consumo energético”, disse o professor.
LabOceano
Já no Laboratório de Pesquisas Oceânicas da Coppe (LabOceano), o ministro Pansera conheceu o tanque que faz simulações de condições de mar, com capacidade de armazenar 23 milhões de litros de água pura da Companhia de Companhia Estadual de Água e Esgotos (Cedae).
“Existem necessidades de requerimentos técnicos no fundo do mar que apenas a pesquisa e os ensaios exaustivos podem resolver”, disse o professor José Carlos Pinto, diretor do Parque Tecnológico da UFRJ.
Na avaliação do diretor, os projetos do trem de levitação e do ônibus ecológico podem ser usados em ambientes urbanos, mas reconheceu que é preciso engajamento do Poder Público e da iniciativa privada.
“O Brasil hoje discute a crise energética e a produção de energias limpas e estes são exemplos daquilo que se pode tratar como energia limpa e solução para crise energética”, avaliou.
Rio de Janeiro - Durante os Jogos Olimpícos de 2016 , os atletas serão transportados pela cidade em um ônibus urbano elétrico híbrido a hidrogênio, desenvolvido pelo Centro de Tecnologia da Coppe – Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
O veículo pode operar com três tipos de fontes de energia , com recarga de baterias com autonomia para 150 quilômetros.
O ônibus é abastecido com cilindros de hidrogênio gasoso, instalados no teto. Na traseira, fica a pilha combustível, que converte o nitrogênio em eletricidade quando em contato com oxigênio do ar.
“Isso quer dizer que temos o domínio total dessa tecnologia. Ele é um produto que está pronto para ser comercializado”, contou o professor Paulo Emílio de Miranda, coordenador do Laboratório de Hidrogênio da Coppe.
“Será uma boa vitrine [a Olimpíada]”, destacou o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, que conheceu o ônibus ontem (7),
Além desse projeto, o laboratório também desenvolveu um ônibus híbrido movido a etanol e, outro 100% elétrico. “O objetivo é que se torne um padrão de uso de ônibus escolar em ambiente urbano brasileiro”, acrescentou o professor.
Trem de levitação
Outro projeto desenvolvido pelo Coppe é o trem de levitação magnética. A composição tem 1,5 metro de comprimento e capacidade de transportar 30 passageiros.
No teste de ontem, o trem fez trajeto de 200 metros, alcançando velocidade de 20 Km/hora. Mas pode chegar a 100 km/h em percursos mais longos.
“Vemos neste veículo muito mais que um veículo para transporte. Vemos nele a possibilidade de arrastar uma série de desenvolvimento tecnológico, ímã, supercondutor veículo leve”, apontou o professor Richard Stephan, coordenador do projeto desenvolvido no Laboratório de Aplicações de Supercondutores do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe.
O trem de levitação tem custo menor em comparação a outros veículos. Pelos cálculos dos pesquisadores, corresponde a cerca de 1/3 do valor de implantação do metrô. A levitação ocorre com a interação de ímãs permanentes com supercondutores.
A expectativa do professor Stephan é que o projeto Maglev-Cobra seja certificado no ano que vem e em 2020 entre em operação com uma linha de 5 quilômetros de distância, fazendo a ligação entre a Estação de BRT Aroldo Melodia ao Parque Tecnológico da UFRJ.
“Este protótipo é sem ar- condicionado, que é grande vilão de consumo energético”, disse o professor.
LabOceano
Já no Laboratório de Pesquisas Oceânicas da Coppe (LabOceano), o ministro Pansera conheceu o tanque que faz simulações de condições de mar, com capacidade de armazenar 23 milhões de litros de água pura da Companhia de Companhia Estadual de Água e Esgotos (Cedae).
“Existem necessidades de requerimentos técnicos no fundo do mar que apenas a pesquisa e os ensaios exaustivos podem resolver”, disse o professor José Carlos Pinto, diretor do Parque Tecnológico da UFRJ.
Na avaliação do diretor, os projetos do trem de levitação e do ônibus ecológico podem ser usados em ambientes urbanos, mas reconheceu que é preciso engajamento do Poder Público e da iniciativa privada.
“O Brasil hoje discute a crise energética e a produção de energias limpas e estes são exemplos daquilo que se pode tratar como energia limpa e solução para crise energética”, avaliou.