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Músico que teria iniciado incêndio nega responsabilidade

Em declarações após o incêndio, o integrante da banda não afirmou ter uma parcela de culpa pelo ocorrido

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2013 às 18h35.

Santa Maria - O músico que teria iniciado o incêndio na boate de Santa Maria, que deixou pelo menos 231 mortos e mais de 100 feridos, negou que tenha sido o responsável pela tragédia.

Segundo o delegado da Polícia Civil, Marcelo Arigony, o artista, cuja identidade não foi revelada, "não assumiu a culpa em suas declarações" de hoje e negou qualquer responsabilidade no acidente.

Sobreviventes da tragédia na boate Kiss relataram que o incêndio começou quando um dos integrantes da banda Gurizada Fandangueira usou um efeito pirotécnico cujas faíscas atingiram a espuma utilizada como isolante acústico no teto do estabelecimento.

Dois músicos da banda foram detidos hoje de forma preventiva, assim como os dois donos da boate, para evitar que possam interferir nas investigações.

Além do uso de um efeito pirotécnico dentro de um local fechado, a tragédia ganhou intensidade devido ao pânico provocado pela rápida expansão da fumaça e à suposta decisão dos seguranças de fechar as portas para evitar que o público saísse sem pagar, segundo os primeiros relatos de testemunhas.

O chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Júnior, disse que todas essas possibilidades são matéria de investigação e afirmou ter "a absoluta certeza" que a tragédia vai ser esclarecida.


"A investigação vai passo a passo e não queremos trabalhar com prazos", ressaltou o chefe policial, que acrescentou que o rumo dos trabalhos depende da "prova pericial".

Concretamente, se referiu a comprovar se efetivamente foi o efeito pirotécnico a causa do incêndio e se o local não contava com saídas de emergência.

"O que hoje pode parecer temerário amanhã pode não ser", comentou.

Vieira Júnior confirmou ainda que o empresário Mauro Hoffmann, um dos donos da boate que se entregou hoje, permanecerá sob detenção da mesma forma que seu sócio, Elissandro Spohr, preso esta manhã, e os dois integrantes da banda envolvidos.

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Santa Maria - O músico que teria iniciado o incêndio na boate de Santa Maria, que deixou pelo menos 231 mortos e mais de 100 feridos, negou que tenha sido o responsável pela tragédia.

Segundo o delegado da Polícia Civil, Marcelo Arigony, o artista, cuja identidade não foi revelada, "não assumiu a culpa em suas declarações" de hoje e negou qualquer responsabilidade no acidente.

Sobreviventes da tragédia na boate Kiss relataram que o incêndio começou quando um dos integrantes da banda Gurizada Fandangueira usou um efeito pirotécnico cujas faíscas atingiram a espuma utilizada como isolante acústico no teto do estabelecimento.

Dois músicos da banda foram detidos hoje de forma preventiva, assim como os dois donos da boate, para evitar que possam interferir nas investigações.

Além do uso de um efeito pirotécnico dentro de um local fechado, a tragédia ganhou intensidade devido ao pânico provocado pela rápida expansão da fumaça e à suposta decisão dos seguranças de fechar as portas para evitar que o público saísse sem pagar, segundo os primeiros relatos de testemunhas.

O chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Júnior, disse que todas essas possibilidades são matéria de investigação e afirmou ter "a absoluta certeza" que a tragédia vai ser esclarecida.


"A investigação vai passo a passo e não queremos trabalhar com prazos", ressaltou o chefe policial, que acrescentou que o rumo dos trabalhos depende da "prova pericial".

Concretamente, se referiu a comprovar se efetivamente foi o efeito pirotécnico a causa do incêndio e se o local não contava com saídas de emergência.

"O que hoje pode parecer temerário amanhã pode não ser", comentou.

Vieira Júnior confirmou ainda que o empresário Mauro Hoffmann, um dos donos da boate que se entregou hoje, permanecerá sob detenção da mesma forma que seu sócio, Elissandro Spohr, preso esta manhã, e os dois integrantes da banda envolvidos.

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