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Mulheres no mercado formal estudaram mais que homens

Em 2011, a população que exercia alguma atividade formal no país tinha em média 9,2 anos de estudo, no caso deles, e 10,7 anos, entre elas


	Estudantes: nas regiões Norte e Nordeste, as mulheres apresentaram as maiores médias de anos de estudo no mercado formal
 (Wilson Dias/ABr)

Estudantes: nas regiões Norte e Nordeste, as mulheres apresentaram as maiores médias de anos de estudo no mercado formal (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2012 às 10h30.

Rio de Janeiro - Em 2011, a população que exercia alguma atividade formal no país tinha em média 9,2 anos de estudo, no caso dos homens, e 10,7 anos, entre as mulheres. No trabalho informal, a média era 6,1 anos e 7,3 anos, respectivamente. Os dados fazem parte da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais: Uma Análise das Condições de Vida da População Brasileira 2012, divulgada hoje (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a pesquisa, as mulheres ocupadas de 16 anos ou mais de idade apresentam uma escolaridade média superior à dos homens, em mais de um ano, tanto no trabalho formal quanto no informal. Nas regiões Norte e Nordeste, as mulheres apresentaram as maiores médias de anos de estudo no mercado formal e, em contrapartida, as menores no trabalho informal.

O IBGE ressalta, porém, que a interpretação do resultado “merece certo cuidado”, pois não significa que essas regiões tenham maior escolarização média. “No caso do emprego formal, como essas regiões apresentam baixa formalização, pode-se afirmar que as mulheres mais qualificadas estão no emprego formal. Isto é, dada a reduzida oferta de postos de trabalho formais nessas duas regiões, a competição faz com que esses postos sejam ocupados pelos mais qualificados.”

Na avaliação do instituto, os dados refletem a baixa qualificação de parcela da população. “Dado que essas regiões concentram a maior parcela de trabalhadores informais – principalmente no Nordeste – e apresentam as menores médias de anos de estudo, tal resultado é reflexo, de um lado, da maior oferta de empregos precários, e, de outro, da baixa qualificação da população”, ressalta a pesquisa do IBGE.

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