Brasil

Mulheres estão tendo filhos mais tarde, aponta IBGE

Brasileiras estão se tornando mães mais tarde e o fenômeno da gravidez na adolescência está diminuindo no país, segundo pesquisa do IBGE

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2013 às 09h14.

Rio de Janeiro – As brasileiras estão se tornando mães mais tarde e o fenômeno da gravidez na adolescência está diminuindo no país. Os dados fazem parte do Levantamento Estatísticas do Registro Civil, divulgado hoje (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para o sociólogo Claudio Crespo, coordenador de População e Indicadores Sociais do instituto, o comportamento está ligado à inserção da mulher no mercado de trabalho e ao maior acesso ao estudo nos últimos anos.

“Há uma mudança que mostra um número crescente de nascimentos para mães de 25 a 29 anos. Isso aponta que a natalidade está tendo um deslocamento para essas idades mais avançadas, apesar dela ainda ser jovem, se comparado com outros países, como Itália ou Portugal”, destacou Crespo.

De acordo com o IBGE, o grupo de mães em idade mais avançada também aumenta no país. As mulheres que se tornaram mães entre 30 e 34 somavam 14,4% em 2002.

Dez anos depois, em 2012, o grupo representava 19%. Em um recorte regional, os dados revelam que a gravidez tardia é ainda mais frequente no Sudeste (21,4%) e no Sul do país (20,7%).

Na outra ponta, o IBGE detectou que diminui o número de adolescentes grávidas entre 15 e 19 anos. “Isso vem se reduzindo em todo o país, mas tem ocorrido de modo mais acelerado no Sul e no Sudeste.

No Norte ainda há proporções relevantes [de gestação] nesse grupo etário, em torno de 20%”, destacou o sociólogo.

Acompanhe tudo sobre:EstatísticasGravidezIBGEMulheres

Mais de Brasil

Quem são os 'kids pretos', alvos de operação da PF que apura plano para matar Lula, Alckmin e Moraes

Após recuperar dados apagados de aparelhos, PF ouve Mauro Cid novamente nesta terça-feira

PF prende cinco suspeitos de planejar golpe e execução de Lula, Alckmin e Moraes