Mulheres em todo o País adiam a maternidade
Segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, brasileiras têm filhos cada vez mais tarde, em especial nas capitais
Da Redação
Publicado em 20 de dezembro de 2013 às 19h35.
Rio - As brasileiras têm filhos cada vez mais tarde, em especial nas capitais. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) constatou que a taxa de gravidez na adolescência cai, enquanto cresce a proporção de nascimentos entre os grupos de mulheres acima de 30 anos - o que corrobora as conclusões do Censo de 2010.
Enquanto a média brasileira de nascimentos entre mulheres de 30 a 44 anos é de 30,2%, no Distrito Federal é de 38,3%. Nesse quadro, também se destacam o Rio Grande do Sul (36%), e São Paulo (35,8%). "A pesquisa derruba o mito de que a gravidez na adolescência está crescendo no Brasil", aponta o coordenador de População e Indicadores do IBGE, Cláudio Crespo.
Quanto maior a renda e a escolaridade da mulher, mais se posterga a maternidade. Mas isso também é observado nas classes populares, diz a pesquisadora Rosângela da Silva Santos, professora da Faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual do Rio (Uerj) e ex-presidente da Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiras Obstetras. "As mulheres sabem que filho custa caro e preferem construir sua casa, conseguir trabalho e juntar algum dinheiro para, então, tentar engravidar. Os números refletem todo um processo de emancipação feminina." O IBGE observa que a ocorrência da gravidez durante a infância - com menos de 14 anos - se manteve estável na década, com 0,8% dos nascimentos.
Rio - As brasileiras têm filhos cada vez mais tarde, em especial nas capitais. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) constatou que a taxa de gravidez na adolescência cai, enquanto cresce a proporção de nascimentos entre os grupos de mulheres acima de 30 anos - o que corrobora as conclusões do Censo de 2010.
Enquanto a média brasileira de nascimentos entre mulheres de 30 a 44 anos é de 30,2%, no Distrito Federal é de 38,3%. Nesse quadro, também se destacam o Rio Grande do Sul (36%), e São Paulo (35,8%). "A pesquisa derruba o mito de que a gravidez na adolescência está crescendo no Brasil", aponta o coordenador de População e Indicadores do IBGE, Cláudio Crespo.
Quanto maior a renda e a escolaridade da mulher, mais se posterga a maternidade. Mas isso também é observado nas classes populares, diz a pesquisadora Rosângela da Silva Santos, professora da Faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual do Rio (Uerj) e ex-presidente da Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiras Obstetras. "As mulheres sabem que filho custa caro e preferem construir sua casa, conseguir trabalho e juntar algum dinheiro para, então, tentar engravidar. Os números refletem todo um processo de emancipação feminina." O IBGE observa que a ocorrência da gravidez durante a infância - com menos de 14 anos - se manteve estável na década, com 0,8% dos nascimentos.