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"Heroína" de motorista em acidente com Boechat pode ser vereadora

Leiliane Rafael da Silva foi convidada pelo Partido da República (PR) para tentar o cargo na Câmara Municipal de São Paulo

Leiliane Rafael da Silva: mulher ficou conhecida após salvar motorista de caminhão envolvido no acidente que matou jornalista (Antonio Milena/VEJA)

Leiliane Rafael da Silva: mulher ficou conhecida após salvar motorista de caminhão envolvido no acidente que matou jornalista (Antonio Milena/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2019 às 16h29.

Última atualização em 5 de abril de 2019 às 19h09.

São Paulo - Leiliane Rafael da Silva ficou conhecida nacionalmente no dia 11 de fevereiro deste ano ao presenciar um acidente aéreo que matou o jornalista Ricardo Boechat. Nesta sexta-feira, a testemunha chave da investigação foi convidada pelo Partido da República (PR) para se candidatar a vereadora nas eleições de 2020.

“Conversamos a respeito do cenário político atual e da importância da participação feminina nesta área. Ouvi um pouco a trajetória de vida dela e estendi o convite para a candidatura. Ela ficou muito feliz com a parceria e disse que acredita na possibilidade de uma candidatura”, explicou Joel Batista, advogado e administrador do partido na capital paulista.

A mulher-maravilha, como ficou conhecida depois de salvar a vida do motorista do caminhão, envolvido no acidente, poupou detalhes do encontro e disse apenas que está pensando no convite, “Quem sabe, né? Dessa forma eu poderia fazer mais pelo meu país”.

Problemas de Saúde

Lidiane é portadora de uma doença cerebral grave chamada MAV (malformação arteriovenosa) caracterizada pela alteração na formação dos vasos sanguíneos no cérebro. O que pode ocasionar em sua morte a qualquer momento com apenas uma ruptura de algum vaso. Dois dias depois do acidente que matou Boechat, ela recebeu a informação de que seria avaliada e orientada pelo doutor Feres Chaddad Neto, especialista em MAV e professor de neurocirurgia da Unifesp.

“Estou em tratamento ainda, está tudo correndo bem, estou otimista. Preciso fazer a embolização e agendar a cirurgia”, diz a camelô.

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