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MPL diz que só vai parar protestos se tarifa voltar a R$ 3

O alerta é uma resposta direta à reunião extraordinária do Conselho da Cidade convocada para as 9h desta terça-feira, 18

Manifestantes protestam contra o aumento da tarifa do transporte público nesta segunda-feira, 17, em São Paulo (Marcelo Camargo/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2013 às 08h17.

São Paulo - A megamanifestação de segunda-feira, 17, não foi a última. Integrantes do Movimento Passe Livre (MPL) prometem parar São Paulo quantas vezes forem necessárias até que o prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) decidam revogar o aumento das tarifas de ônibus, metrô e CPTM.

No último dia 2, o valor das passagens passou de R$ 3 para R$ 3,20.

"A gente não vai sair da rua enquanto a tarifa não baixar", avisou o estudante de história Caio Martins, do MPL.

O alerta é uma resposta direta à reunião extraordinária do Conselho da Cidade convocada para as 9h desta terça-feira, 18. Haddad convidou o MPL para participar do evento de caráter apenas consultivo, ou seja, não tem poder decisório.

O grupo terá 20 minutos para expor seus argumentos em defesa da redução da tarifa aos 136 conselheiros do prefeito. A lista inclui nomes como Viviane Senna, Arnaldo Antunes, Ana Moser e José Celso Martinez, Emerson Fittipaldi e d. Odilo Scherer.

Martins confirmou a presença do grupo na reunião, mas ressaltou que o conselho não é o local apropriado para a conversa, pleiteada desde o início do mês. "A gente agradece o convite, mas sabe que esse não é um espaço de negociação da revogação do aumento. Quem tem o poder de revogar esse aumento é a Prefeitura, no caso do ônibus", completou a técnica em museologia Erica de Oliveira.

O MPL espera ser atendido em outra reunião, na quarta-feira, 19, com o prefeito Haddad na sede do Sindicato dos Jornalistas. "Se o prefeito quiser sugerir outro local, o movimento está disposto. Mas a única coisa que a gente vai negociar é revogação do aumento", reforçou Erica.

A pauta é única e, segundo o movimento, só será encerrada quando os governantes aceitarem as condições apresentadas nas ruas. Até as 20h de segunda-feira, 17, Haddad não havia respondido ao convite.

Coordenado pelo secretário municipal de Relações Governamentais, João Antonio (PT), o Conselho da Cidade se reuniu apenas uma vez, em março. A próxima convocação ocorreria na semana que vem, e com outra pauta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - A megamanifestação de segunda-feira, 17, não foi a última. Integrantes do Movimento Passe Livre (MPL) prometem parar São Paulo quantas vezes forem necessárias até que o prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) decidam revogar o aumento das tarifas de ônibus, metrô e CPTM.

No último dia 2, o valor das passagens passou de R$ 3 para R$ 3,20.

"A gente não vai sair da rua enquanto a tarifa não baixar", avisou o estudante de história Caio Martins, do MPL.

O alerta é uma resposta direta à reunião extraordinária do Conselho da Cidade convocada para as 9h desta terça-feira, 18. Haddad convidou o MPL para participar do evento de caráter apenas consultivo, ou seja, não tem poder decisório.

O grupo terá 20 minutos para expor seus argumentos em defesa da redução da tarifa aos 136 conselheiros do prefeito. A lista inclui nomes como Viviane Senna, Arnaldo Antunes, Ana Moser e José Celso Martinez, Emerson Fittipaldi e d. Odilo Scherer.

Martins confirmou a presença do grupo na reunião, mas ressaltou que o conselho não é o local apropriado para a conversa, pleiteada desde o início do mês. "A gente agradece o convite, mas sabe que esse não é um espaço de negociação da revogação do aumento. Quem tem o poder de revogar esse aumento é a Prefeitura, no caso do ônibus", completou a técnica em museologia Erica de Oliveira.

O MPL espera ser atendido em outra reunião, na quarta-feira, 19, com o prefeito Haddad na sede do Sindicato dos Jornalistas. "Se o prefeito quiser sugerir outro local, o movimento está disposto. Mas a única coisa que a gente vai negociar é revogação do aumento", reforçou Erica.

A pauta é única e, segundo o movimento, só será encerrada quando os governantes aceitarem as condições apresentadas nas ruas. Até as 20h de segunda-feira, 17, Haddad não havia respondido ao convite.

Coordenado pelo secretário municipal de Relações Governamentais, João Antonio (PT), o Conselho da Cidade se reuniu apenas uma vez, em março. A próxima convocação ocorreria na semana que vem, e com outra pauta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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