MPL diz que reunião com Dilma surgiu das "força das ruas"
A presidente enfrentará nesta segunda reuniões que têm as manifestações e suas implicações como pauta principal
Da Redação
Publicado em 24 de junho de 2013 às 15h45.
Brasília - O movimento que liderou os protestos pela redução da tarifa de ônibus, que participa de reunião com a presidente Dilma Rousseff nesta segunda-feira, avalia que o encontro foi "arrancado pela força das ruas", o que também levou a presidente a chamar governadores e prefeitos ao Palácio do Planalto.
O país foi tomado por manifestações, inicialmente convocadas pelo Movimento Passe Livre (MPL) contra o aumento das tarifas de transporte público principalmente em São Paulo. A manifestações ganharam força em diversas cidades do país e passaram a incorporar reivindicações como a melhoria de serviços públicos e o combate à corrupção.
"Essa reunião com a presidenta foi arrancada pela força das ruas, que avançou sobre bombas, balas e prisões. Os movimentos sociais no Brasil sempre sofreram com a repressão e a criminalização", afirmou o MPL em carta aberta à presidente.
"Parece que as revoltas que se espalham pelas cidades do Brasil desde o dia 6 de junho têm quebrado velhas catracas e aberto novos caminhos", disse o movimento, que também criticou os episódios de violência e a repressão policial.
Os protestos, que chegaram a reunir mais de 1 milhão de manifestantes em todo o país na última quinta-feira, levaram a presidente a fazer um pronunciamento oficial, no dia seguinte, em que se comprometeu, entre outras coisas, a trabalhar por um pacto de melhoria dos serviços públicos com prefeitos e governadores.
Na ocasião, Dilma também prometeu que se reuniria com representantes dos manifestantes pacíficos.
A presidente enfrentará nesta segunda reuniões que têm as manifestações e suas implicações como pauta principal.
No início desta tarde, recebe representantes do MPL, agenda seguida de reunião com governadores e prefeitos para discutir ações a serem tomadas após a onda de protestos.
A recente mobilização popular também levou outros órgãos a se manifestarem. O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou na semana passada que a Casa tem de "fazer a leitura correta e dar sua colaboração", referindo-se às manifestações, segundo a Agência Câmara.
Na manhã desta segunda, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) realizaram ato público em que defenderam uma proposta de Reforma Política por iniciativa popular para atualizar as lei eleitorais.
Brasília - O movimento que liderou os protestos pela redução da tarifa de ônibus, que participa de reunião com a presidente Dilma Rousseff nesta segunda-feira, avalia que o encontro foi "arrancado pela força das ruas", o que também levou a presidente a chamar governadores e prefeitos ao Palácio do Planalto.
O país foi tomado por manifestações, inicialmente convocadas pelo Movimento Passe Livre (MPL) contra o aumento das tarifas de transporte público principalmente em São Paulo. A manifestações ganharam força em diversas cidades do país e passaram a incorporar reivindicações como a melhoria de serviços públicos e o combate à corrupção.
"Essa reunião com a presidenta foi arrancada pela força das ruas, que avançou sobre bombas, balas e prisões. Os movimentos sociais no Brasil sempre sofreram com a repressão e a criminalização", afirmou o MPL em carta aberta à presidente.
"Parece que as revoltas que se espalham pelas cidades do Brasil desde o dia 6 de junho têm quebrado velhas catracas e aberto novos caminhos", disse o movimento, que também criticou os episódios de violência e a repressão policial.
Os protestos, que chegaram a reunir mais de 1 milhão de manifestantes em todo o país na última quinta-feira, levaram a presidente a fazer um pronunciamento oficial, no dia seguinte, em que se comprometeu, entre outras coisas, a trabalhar por um pacto de melhoria dos serviços públicos com prefeitos e governadores.
Na ocasião, Dilma também prometeu que se reuniria com representantes dos manifestantes pacíficos.
A presidente enfrentará nesta segunda reuniões que têm as manifestações e suas implicações como pauta principal.
No início desta tarde, recebe representantes do MPL, agenda seguida de reunião com governadores e prefeitos para discutir ações a serem tomadas após a onda de protestos.
A recente mobilização popular também levou outros órgãos a se manifestarem. O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou na semana passada que a Casa tem de "fazer a leitura correta e dar sua colaboração", referindo-se às manifestações, segundo a Agência Câmara.
Na manhã desta segunda, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) realizaram ato público em que defenderam uma proposta de Reforma Política por iniciativa popular para atualizar as lei eleitorais.