MPF reitera prisão de acusado de repassar recursos a Santana
Suspeito atuava como representante de empresa investigada por repassar dinheiro ao publicitário João Santana no exterior
Da Redação
Publicado em 23 de fevereiro de 2016 às 20h42.
Brasília - O Ministério Publico Federal (MPF) pediu ao juiz federal Sérgio Moro a manutenção da prisão de Marcelo Rodrigues, um dos investigados na 23ª fase da Operação Lava Jato , deflagrada ontem (22).
De acordo com as investigações, Rodrigues atuava como representante da empresa offshore Klienfeld Services, investigada por repassar dinheiro ao publicitário João Santana no exterior. Ele ainda não foi localizado pela Polícia Federal.
Apesar de não ter sido preso, a defesa de Rodrigues pediu a revogação da prisão temporária, válida por cinco dias, por entender que a medida não é mais necessária, porque os mandados de busca e apreensão, com objetivo de colher provas, foram cumpridos ontem pela PF.
Na manifestão enviada ao juiz, o MPF afirma que a empresa tem ligações com a empreiteira Odebrecht.
Segundo os procuradores, a prisão é necessária para que Rodrigues não interfira nas investigações. "Nesse sentido, destaque-se, por exemplo, o risco de o investigado interferir na oitiva de testemunhas e demais investigados", justificou o MPF.
Antes de enviar a solicitação da defesa para parecer do MPF, o juiz federal Sérgio Moro alertou os advogados que o mais apropriado é que Marcelo Rodrigues apresente-se à Polícia Federal para evitar que seja considerado foragido.
Brasília - O Ministério Publico Federal (MPF) pediu ao juiz federal Sérgio Moro a manutenção da prisão de Marcelo Rodrigues, um dos investigados na 23ª fase da Operação Lava Jato , deflagrada ontem (22).
De acordo com as investigações, Rodrigues atuava como representante da empresa offshore Klienfeld Services, investigada por repassar dinheiro ao publicitário João Santana no exterior. Ele ainda não foi localizado pela Polícia Federal.
Apesar de não ter sido preso, a defesa de Rodrigues pediu a revogação da prisão temporária, válida por cinco dias, por entender que a medida não é mais necessária, porque os mandados de busca e apreensão, com objetivo de colher provas, foram cumpridos ontem pela PF.
Na manifestão enviada ao juiz, o MPF afirma que a empresa tem ligações com a empreiteira Odebrecht.
Segundo os procuradores, a prisão é necessária para que Rodrigues não interfira nas investigações. "Nesse sentido, destaque-se, por exemplo, o risco de o investigado interferir na oitiva de testemunhas e demais investigados", justificou o MPF.
Antes de enviar a solicitação da defesa para parecer do MPF, o juiz federal Sérgio Moro alertou os advogados que o mais apropriado é que Marcelo Rodrigues apresente-se à Polícia Federal para evitar que seja considerado foragido.