MPF pede que Transpetro não remova dutos do estádio do Corinthians
Segundo o Ministério Público, empresa pode ser acusada de improbidade administrativa caso banque os custos da transposição dos dutos localizados no terreno do estádio
Da Redação
Publicado em 15 de junho de 2011 às 15h45.
São Paulo – O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo recomendou ao presidente da Petrobras Transporte (Transpetro), José Sérgio de Oliveira, que não autorize a remoção e reposicionamento dos dutos e tubulações que estão instalados no bairro de Itaquera, na capital paulista, onde deverá ser construído o futuro estádio do Corinthians.
O MPF pede que a transposição dos dutos só ocorra depois da formalização de um contrato – com o clube ou com a construtora Norberto Odebrecht – que estabeleça quem irá pagar a obra. A transferência dos dutos está orçada em R$ 30 milhões.
Segundo o procurador da República José Roberto Pimenta Oliveira, autor da recomendação e membro do Grupo de Trabalho Copa do Mundo FIFA 2014 da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, é ilícito que a estatal assuma os custos de um empreendimento privado. De acordo com ele, o favorecimento poderá ser apurado nos termos da lei de improbidade administrativa.
“Se a Transpetro assumir os custos relacionados à remoção e reposicionamento dos dutos, vai estar configurado o dano ao patrimônio de empresa subsidiária integral de Sociedade de Economia Mista – no caso, da Petrobrás -, caracterizando-se favorecimento ilícito a um empreendimento privado, com recursos públicos”, afirmou Oliveira.
O procurador destacou também que é temerário que se inicie a obra de construção do estádio – onde poderá ocorrer o jogo inaugural da Copa – sem a remoção dos dutos, o que poderia colocar em risco a segurança de quem trabalha na construção.
A presença dos dutos no local impede os trabalhos de terraplenagem. Em alguns trechos, os dutos poderiam ficar expostos ou enterrados profundamente, tornando o acesso difícil e limitado, o que dificultaria ações de segurança em caso de emergência.
São Paulo – O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo recomendou ao presidente da Petrobras Transporte (Transpetro), José Sérgio de Oliveira, que não autorize a remoção e reposicionamento dos dutos e tubulações que estão instalados no bairro de Itaquera, na capital paulista, onde deverá ser construído o futuro estádio do Corinthians.
O MPF pede que a transposição dos dutos só ocorra depois da formalização de um contrato – com o clube ou com a construtora Norberto Odebrecht – que estabeleça quem irá pagar a obra. A transferência dos dutos está orçada em R$ 30 milhões.
Segundo o procurador da República José Roberto Pimenta Oliveira, autor da recomendação e membro do Grupo de Trabalho Copa do Mundo FIFA 2014 da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, é ilícito que a estatal assuma os custos de um empreendimento privado. De acordo com ele, o favorecimento poderá ser apurado nos termos da lei de improbidade administrativa.
“Se a Transpetro assumir os custos relacionados à remoção e reposicionamento dos dutos, vai estar configurado o dano ao patrimônio de empresa subsidiária integral de Sociedade de Economia Mista – no caso, da Petrobrás -, caracterizando-se favorecimento ilícito a um empreendimento privado, com recursos públicos”, afirmou Oliveira.
O procurador destacou também que é temerário que se inicie a obra de construção do estádio – onde poderá ocorrer o jogo inaugural da Copa – sem a remoção dos dutos, o que poderia colocar em risco a segurança de quem trabalha na construção.
A presença dos dutos no local impede os trabalhos de terraplenagem. Em alguns trechos, os dutos poderiam ficar expostos ou enterrados profundamente, tornando o acesso difícil e limitado, o que dificultaria ações de segurança em caso de emergência.