Brasil

MPF denuncia 20 pessoas por fraudes na Câmara

De acordo com o MPF, as fraudes eram feitas com recibos falsos de mensalidades escolares que eram reembolsadas pelo programa de assistência da Câmara


	Corrupção: procuradores pedem que os acusados sejam condenados pelos crimes de peculato, estelionato e lavagem de dinheiro
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Corrupção: procuradores pedem que os acusados sejam condenados pelos crimes de peculato, estelionato e lavagem de dinheiro (Marcos Santos/USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de março de 2014 às 19h35.

Brasília - O Ministério Público Federal (MPF) apresentou denúncia à Justiça Federal em Brasília contra 20 pessoas acusadas de fraude no Programa de Assistência e Educação Pré-escolar (PAE) da Câmara dos Deputados.

Os procuradores pedem que os acusados sejam condenados pelos crimes de peculato, estelionato e lavagem de dinheiro.

De acordo com o MPF, as fraudes eram feitas com recibos falsos de mensalidades escolares que eram reembolsadas pelo programa de assistência da Câmara.

Segundo as investigações, as irregularidades eram cometidas por funcionários que não trabalhavam na Casa, um ex-deputado e funcionárias de escolas.

Segundo o procurador da República Bruno Calabrich, o nome de servidores que não tinham conhecimento das fraudes também foi usado pelos acusados.

“Outras, contudo (como são os casos narrados nesta denúncia), sabiam da fraude, e concordaram em formalizar suas indevidas contratações como servidores comissionados da Câmara dos Deputados, sem jamais trabalharem após contratados” , disse Calabrich.

A denúncia foi encaminhada para o juiz da 10ª Vara de Justiça Federal em Brasília.

Acompanhe tudo sobre:FraudesCrimeMinistério Públicocrime-no-brasilIrregularidades

Mais de Brasil

Fux suspende bloqueio de contas ativas de beneficiários do Bolsa Família em bets

Moraes rejeita recurso de Bolsonaro para levar julgamento ao plenário

Contrato de extensão da linha 5-Lilás deve ser assinado até março de 2026

Sóstenes diz que R$ 430 mil apreendidos pela PF vieram da venda de um imóvel