Brasil

MP quer investigação sobre atual comandante da PM do Rio

O pedido se refere à evolução patrimonial do atual comandante geral da Polícia Militar do Rio, coronel José Luis Castro Menezes


	Viatura da Polícia Militar do Rio de Janeiro
 (Tânia Rêgo/ABr)

Viatura da Polícia Militar do Rio de Janeiro (Tânia Rêgo/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2014 às 14h40.

Rio de Janeiro - O Ministério Público do Rio (MP-RJ) pediu à Corregedoria Geral Unificada (CGU) das polícias que investigue a evolução patrimonial do atual comandante geral da Polícia Militar do Rio, coronel José Luis Castro Menezes.

Em depoimento ao MP-RJ, um dos 24 PMs presos na "Operação Amigos S.A.", na semana passada, afirmou ter ouvido de oficiais presos na ação que todos os batalhões do Rio eram obrigados a pagar R$ 15 mil ao Estado-Maior da PM.

Em nota, o MP-RJ informou que "a Promotoria de Justiça junto à Auditoria Militar requisitou a instauração de procedimento investigatório e sindicância patrimonial pela CGU, para apurar o declarado pelo colaborador na operação Amigos S.A.".

O depoente, que não teve o nome revelado, foi beneficiado pela delação premiada e solto após o depoimento. O teor do relato foi revelado pelo RJ TV, da TV Globo.

A assessoria de imprensa da Polícia Militar informou que "o comando da Polícia Militar reiterou a sua indignação com o relato do policial militar e informa que as investigações terão seu total apoio, esperando que os envolvidos sejam punidos com rigor".

Também em nota, a secretaria estadual de Segurança informou que "sempre pautou suas ações em cima de provas concretas. É importante ressaltar que a investigação foi feita pela Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança e que 24 policiais militares e um mototaxista foram presos. Nós temos total interesse em atribuir culpa a quem realmente a tiver".

Na semana passada, o governador do Rio e candidato à reeleição, Luiz Fernando Pezão (PMDB), se absteve da decisão de demitir ou não o comandante da PM, após a operação que desarticulou a quadrilha de PMs denunciados por cobrar propina de moradores e comerciantes na zona oeste do Rio. Segundo Pezão, a decisão deve partir de seu secretário de Segurança, José Mariano Beltrame.

#ET

Acompanhe tudo sobre:CGUMinistério PúblicoPolícia Militar

Mais de Brasil

Geração está aprendendo menos por causa do celular, diz autora do PL que proíbe aparelhos em escolas

Após cinco anos, Brasil recupera certificado de eliminação do sarampo

Bastidor: queda na popularidade pressiona Lula por reforma ministerial e “cavalo de pau do governo”

Governo Lula é bom ou ótimo para 35,5% e ruim ou péssimo para 30,8%, diz pesquisa CNT/MDA