MP que concede crédito extraordinário para o Fies é aprovada
Programa oferece empréstimos a juros mais baixos aos alunos que queiram frequentar um curso superior privado
Da Redação
Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 20h48.
Brasília - O plenário da Câmara aprovou hoje (3) a Medida Provisória (MP) 626/13, que concede crédito extraordinário de R$ 2,5 bilhões para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O programa oferece empréstimos a juros mais baixos aos alunos que queiram frequentar um curso superior privado.
O governo argumentou que o número de interessados no programa cresceu de forma “exponencial” nos últimos três anos, quando os juros foram reduzidos de 6,5% para 3,4% ao ano. O prazo para quitação da dívida dos estudantes, que antes era de duas vezes o período do curso, passou a ser de três.
A aprovação foi criticada pelo líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR). "Na previsão orçamentária deste ano, o governo disse que ia destina para o Fies R$ 1,6 bilhão, mas acontece que desse valor, até o momento só foi empenhado 9,5%, e agora ele vem pedir mais R$ 2,5 bilhões, sob o argumento de que está faltando dinheiro. É mentira", disse.
Já O líder do PSOL, Ivan Valente (SP), defendeu que o recurso não fosse repassado para a educação privada. "Não podemos repassar recursos públicos para empresas particulares. Entendemos que esses recursos poderiam ser dirigidos para outros setores como a saúde", declarou. A matéria segue agora para ser análise dos senadores.
Brasília - O plenário da Câmara aprovou hoje (3) a Medida Provisória (MP) 626/13, que concede crédito extraordinário de R$ 2,5 bilhões para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O programa oferece empréstimos a juros mais baixos aos alunos que queiram frequentar um curso superior privado.
O governo argumentou que o número de interessados no programa cresceu de forma “exponencial” nos últimos três anos, quando os juros foram reduzidos de 6,5% para 3,4% ao ano. O prazo para quitação da dívida dos estudantes, que antes era de duas vezes o período do curso, passou a ser de três.
A aprovação foi criticada pelo líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR). "Na previsão orçamentária deste ano, o governo disse que ia destina para o Fies R$ 1,6 bilhão, mas acontece que desse valor, até o momento só foi empenhado 9,5%, e agora ele vem pedir mais R$ 2,5 bilhões, sob o argumento de que está faltando dinheiro. É mentira", disse.
Já O líder do PSOL, Ivan Valente (SP), defendeu que o recurso não fosse repassado para a educação privada. "Não podemos repassar recursos públicos para empresas particulares. Entendemos que esses recursos poderiam ser dirigidos para outros setores como a saúde", declarou. A matéria segue agora para ser análise dos senadores.