MP investigará liberação de cerveja nos estádios do Rio
A permissão do consumo da bebida foi dada pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro
Da Redação
Publicado em 12 de março de 2013 às 23h56.
Rio de Janeiro - O Ministério Público do Rio instaurou hoje (12), inquérito civil para apurar a validade da resolução da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), que permite a venda de cervejas nos estádios de futebol durante o campeonato carioca. A medida passa a valer a partir da primeira rodada do segundo turno do campeonato, que começa amanhã (13).
O inquérito, aberto pela promotora Luciana De Jorge Gouvêa, da 4ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Capital, também vai investigar a responsabilidade da Ferj e dos clubes por possíveis danos causados com a liberação da bebida.
A decisão da promotora atende a um ofício encaminhado pelo procurador-geral de Justiça, Marfan Vieira, alertando que a liberação de bebidas alcoólicas entra em rota de colisão com os esforços dos Poderes constituídos para reduzir a violência e preservar a incolumidade física e mental do torcedor", que são princípios da Lei 10.671/2003 (Estatuto do Torcedor). No documento, Marfan pede a adoção de medidas para que esses princípios previstos na lei sejam preservados.
A resolução da Ferj, assinada ontem (11) pelo presidente da entidade, Rubens Lopes da Costa Filho, permite a comercialização de cerveja em bares e pontos de venda dentro dos estádios, duas horas antes do início das partidas e suspensa 15 minutos antes do jogo começar.
A venda de cerveja dentro dos estádios no campeonato carioca estava proibida, desde 2008, por orientação do Ministério Público e da Confederação Brasileira de Futebol.
Rio de Janeiro - O Ministério Público do Rio instaurou hoje (12), inquérito civil para apurar a validade da resolução da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), que permite a venda de cervejas nos estádios de futebol durante o campeonato carioca. A medida passa a valer a partir da primeira rodada do segundo turno do campeonato, que começa amanhã (13).
O inquérito, aberto pela promotora Luciana De Jorge Gouvêa, da 4ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Capital, também vai investigar a responsabilidade da Ferj e dos clubes por possíveis danos causados com a liberação da bebida.
A decisão da promotora atende a um ofício encaminhado pelo procurador-geral de Justiça, Marfan Vieira, alertando que a liberação de bebidas alcoólicas entra em rota de colisão com os esforços dos Poderes constituídos para reduzir a violência e preservar a incolumidade física e mental do torcedor", que são princípios da Lei 10.671/2003 (Estatuto do Torcedor). No documento, Marfan pede a adoção de medidas para que esses princípios previstos na lei sejam preservados.
A resolução da Ferj, assinada ontem (11) pelo presidente da entidade, Rubens Lopes da Costa Filho, permite a comercialização de cerveja em bares e pontos de venda dentro dos estádios, duas horas antes do início das partidas e suspensa 15 minutos antes do jogo começar.
A venda de cerveja dentro dos estádios no campeonato carioca estava proibida, desde 2008, por orientação do Ministério Público e da Confederação Brasileira de Futebol.