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MP e polícia fazem ação para prender presidente da Câmara de Petrópolis

Presidente e vereador são acusados de fraude em licitação e de se beneficiar com contratos públicos

Polícia Civil do RJ: MP Estadual e a Polícia Civil cumprem hoje dois mandados de prisão preventiva contra o presidente da Câmara Municipal e um vereador de Petrópolis (Clarice Castro/GERJ/Divulgação)
AB

Agência Brasil

Publicado em 12 de abril de 2018 às 10h00.

O Ministério Público Estadual e a Polícia Civil cumprem hoje (12) dois mandados de prisão preventiva contra o presidente da Câmara Municipal e um vereador de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro .

O presidente Paulo Igor da Silva Carelli e o vereador Luiz Eduardo Francisco da Silva, o Dudu, são acusados de fraude em licitação e de se beneficiar com contratos públicos.

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Segundo denúncia do MP, Paulo Carelli, com auxílio de outras pessoas, combinou com um empresário uma forma de direcionar uma licitação em 2011 para a empresa Elfe Soluções e Serviços, que gerou contrato de R$ 4,49 milhões.

Ainda segundo a denúncia, o contrato consistia na prestação de serviços de limpeza, conservação, higienização, reprografia, vigia, jardinagem, copeiragem, recepção, telefonia, motorista, manutenção predial e operação de áudio e vídeo, além de fornecer todos os materiais de consumo, equipamentos e insumos necessários para as atividades dentro da Câmara Municipal pelo período de 12 meses, a contar do dia 1º de janeiro de 2012.

Irregularidades

Além da ausência de publicidade no processo de licitação, o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) apontou outras irregularidades. Segundo o TCE, também foi identificado sobrepreço total de 25% na licitação.

Para o MP, as diversas ilegalidades praticadas durante o procedimento licitatório tinham como meta afastar o caráter competitivo do ato para direcionar a concorrência em favor da empresa do empresário Wilson da Costa Ritto Filho, conhecido como Júnior, proprietário da Elfe Soluções. Ele seria amigo dos vereadores Paulo Carelli e Dudu.

Ainda segundo o Ministério Público do Estado do Rio, Júnior foi responsável por financiar, por meio de doações, mais de 90% das campanhas eleitorais de Dudu para a Câmara de Vereadores em 2008 e para deputado estadual, em 2010.

Júnior também foi denunciado, junto com Paulo Carelli, Dudu e outras cinco pessoas, entre funcionários da Câmara e empresários.

 

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