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Movimentos dizem que governo retomará assentamentos

"Não existe reforma agrária", afirmou coordenadora da Via Campesina, Rosangela Piovizani, em nome de entidades que participaram de manifestação em Brasília

Antônio Andrade: dirigente da Via Campesina afirmou que Andrade e secretário-geral assumiram compromisso com movimentos de se posicionarem contra aprovação do PL 268/2007 (José Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2013 às 16h31.

Brasília - Representantes dos movimentos sociais do campo que se reuniram nesta quarta-feira, 16, durante três horas com o ministro da Agricultura , Antônio Andrade, e com o secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disseram, ao final do encontro, que o governo se comprometeu a retomar os decretos de acesso a novos assentamentos, paralisados há mais de três anos.

"Não existe reforma agrária", afirmou a coordenadora da Via Campesina, Rosangela Piovizani, que concedeu entrevista em nome das diversas entidades que participaram da manifestação nesta manhã em Brasília, com o bloqueio desde a madrugada das entradas do prédio do Ministério da Agricultura e protestos no Ministério da Pesca.

Piovezani afirmou que nesta quinta-feira, 17, às 15 horas, será realizada no Ministério do Desenvolvimento Agrário a primeira reunião para discutir a retomada da reforma agrária.

Ela afirmou que os movimentos do campo querem avançar nas discussões com o governo, pois as "pautas estão velhas e amarelas, como a questão do endividamento e da assistência técnica, que já foram entregues à presidente Dilma Rousseff, mas até não andaram".

A dirigente da Via Campesina afirmou que o ministro Antônio Andrade e secretário-geral Gilberto Carvalho assumiram o compromisso com os movimentos sociais de posicionar contra a aprovação do PL 268/2007, de autoria do deputado federal Eduardo Sciara (PSD/PR), que, na avaliação dos movimentos abriria caminho para autorizar o uso comercial da tecnologia terminator, isto é, plantas que geram sementes estéreis.

A proposta do deputado, que tramita na Câmara dos Deputados, propõe autorizar o uso da tecnologia quando se destinar ao desenvolvimento de plantas biorreatoras, também chamadas de biofábricas, que são modificadas para produzir proteínas ou substâncias destinadas ao uso terapêutico ou industrial.

O movimentos sociais liberaram as vias de acesso ao Ministério da Agricultura. O secretário-geral Gilberto Carvalho deixou a reunião sem falar com a imprensa, enquanto assessoria do ministro da Antônio Andrade informou que deve emitir ainda nesta quarta uma nota sobre o assunto.

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Brasília - Representantes dos movimentos sociais do campo que se reuniram nesta quarta-feira, 16, durante três horas com o ministro da Agricultura , Antônio Andrade, e com o secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disseram, ao final do encontro, que o governo se comprometeu a retomar os decretos de acesso a novos assentamentos, paralisados há mais de três anos.

"Não existe reforma agrária", afirmou a coordenadora da Via Campesina, Rosangela Piovizani, que concedeu entrevista em nome das diversas entidades que participaram da manifestação nesta manhã em Brasília, com o bloqueio desde a madrugada das entradas do prédio do Ministério da Agricultura e protestos no Ministério da Pesca.

Piovezani afirmou que nesta quinta-feira, 17, às 15 horas, será realizada no Ministério do Desenvolvimento Agrário a primeira reunião para discutir a retomada da reforma agrária.

Ela afirmou que os movimentos do campo querem avançar nas discussões com o governo, pois as "pautas estão velhas e amarelas, como a questão do endividamento e da assistência técnica, que já foram entregues à presidente Dilma Rousseff, mas até não andaram".

A dirigente da Via Campesina afirmou que o ministro Antônio Andrade e secretário-geral Gilberto Carvalho assumiram o compromisso com os movimentos sociais de posicionar contra a aprovação do PL 268/2007, de autoria do deputado federal Eduardo Sciara (PSD/PR), que, na avaliação dos movimentos abriria caminho para autorizar o uso comercial da tecnologia terminator, isto é, plantas que geram sementes estéreis.

A proposta do deputado, que tramita na Câmara dos Deputados, propõe autorizar o uso da tecnologia quando se destinar ao desenvolvimento de plantas biorreatoras, também chamadas de biofábricas, que são modificadas para produzir proteínas ou substâncias destinadas ao uso terapêutico ou industrial.

O movimentos sociais liberaram as vias de acesso ao Ministério da Agricultura. O secretário-geral Gilberto Carvalho deixou a reunião sem falar com a imprensa, enquanto assessoria do ministro da Antônio Andrade informou que deve emitir ainda nesta quarta uma nota sobre o assunto.

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