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Movimento pró-impeachment tem baixa adesão em Salvador

O público, de 500 pessoas, foi bem menor que o de eventos anteriores, e que o esperado pelos organizadores dos movimentos Vem Pra Rua e Na Rua

Dilma Rousseff: manifestação em Salvador pede o impeachment da presidente (Ueslei Marcelino/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2015 às 14h53.

Salvador - A manhã quente e ensolarada deste domingo, 13, se mostrou bem mais atraente para o banho de mar do que para manifestações de rua em Salvador , onde a Polícia Militar estimou em 500 o número de pessoas que participaram do protesto a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff .

O público foi bem menor que o de eventos anteriores, e que o esperado pelos organizadores dos movimentos Vem Pra Rua e Na Rua.

Os organizadores acreditavam reunir cerca de cinco mil pessoas até as 14 horas no Farol da Barra, onde aconteceram os protestos, mas findaram afirmando que entre 1.500 e 2.000 pessoas estiveram no local, pela manhã.

Líderes do Vem Pra Rua garantiram que o objetivo não era realizar uma grande mobilização, mas manter o clima de impeachment na rua. Segundo o movimento, o grande evento popular está marcado para o dia 13 de março de 2016, ou seja, daqui a três meses, em data mais próxima à votação do impeachment.

Vestida de verde e amarelo, a professora Carla Matos de Souza, 48 anos, sempre presente a todos os eventos contra o governo petista, se disse, porém, decepcionada.

"A gente esperava que fosse algo mais forte, pelo que vem se falando nos meios de comunicação, nas redes sociais, pela indignação popular com o que estão fazendo contra o Brasil e a classe trabalhadora. Mas quando a gente chega aqui, vê esse numero de pessoas, é triste. Parece que tudo não passa de discurso da boca pra fora", desabafou ao deixar o local, em companhia de outras duas amigas, igualmente decepcionadas, por volta das 13 horas, quando o público começou a se dispersar.

Ela ainda chamou atenção para os representantes de classe que discursaram contra o governo federal, defendendo a continuidade do processo de impeachment e das investigações da Operação Lava Jato.

"Ao menos eles vieram dar voz ao evento e aos nossos sentimentos", comentou referindo-se a alguns políticos de partidos de oposição ao governo, e representantes do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil, dos Médicos e outras categorias.

No gramado em frente a farol foi estendida uma enorme faixa com a inscrição "Fora, Dilma", para que as pessoas pudessem expressar, por escrito, o seu sentimento sobre o governo Dilma.

Duzentos e sessenta e um policiais militares fizeram a segurança da manifestação, que transcorreu de forma pacífica.

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O público foi bem menor que o de eventos anteriores, e que o esperado pelos organizadores dos movimentos Vem Pra Rua e Na Rua.

Os organizadores acreditavam reunir cerca de cinco mil pessoas até as 14 horas no Farol da Barra, onde aconteceram os protestos, mas findaram afirmando que entre 1.500 e 2.000 pessoas estiveram no local, pela manhã.

Líderes do Vem Pra Rua garantiram que o objetivo não era realizar uma grande mobilização, mas manter o clima de impeachment na rua. Segundo o movimento, o grande evento popular está marcado para o dia 13 de março de 2016, ou seja, daqui a três meses, em data mais próxima à votação do impeachment.

Vestida de verde e amarelo, a professora Carla Matos de Souza, 48 anos, sempre presente a todos os eventos contra o governo petista, se disse, porém, decepcionada.

"A gente esperava que fosse algo mais forte, pelo que vem se falando nos meios de comunicação, nas redes sociais, pela indignação popular com o que estão fazendo contra o Brasil e a classe trabalhadora. Mas quando a gente chega aqui, vê esse numero de pessoas, é triste. Parece que tudo não passa de discurso da boca pra fora", desabafou ao deixar o local, em companhia de outras duas amigas, igualmente decepcionadas, por volta das 13 horas, quando o público começou a se dispersar.

Ela ainda chamou atenção para os representantes de classe que discursaram contra o governo federal, defendendo a continuidade do processo de impeachment e das investigações da Operação Lava Jato.

"Ao menos eles vieram dar voz ao evento e aos nossos sentimentos", comentou referindo-se a alguns políticos de partidos de oposição ao governo, e representantes do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil, dos Médicos e outras categorias.

No gramado em frente a farol foi estendida uma enorme faixa com a inscrição "Fora, Dilma", para que as pessoas pudessem expressar, por escrito, o seu sentimento sobre o governo Dilma.

Duzentos e sessenta e um policiais militares fizeram a segurança da manifestação, que transcorreu de forma pacífica.

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