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Movimento agrário sai de ocupação e se reúne com Padilha

Antes da reunião, os trabalhadores rurais já haviam desocupado interior do Ministério do Planejamento e passado a acampar no estacionamento na frente do prédio


	Protesto: antes da reunião, os trabalhadores rurais já haviam desocupado interior do Ministério do Planejamento e passado a acampar no estacionamento na frente do prédio
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Protesto: antes da reunião, os trabalhadores rurais já haviam desocupado interior do Ministério do Planejamento e passado a acampar no estacionamento na frente do prédio (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2016 às 21h31.

Representantes de entidades ligadas ao campo que ocuparam hoje (5) o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão apresentaram ao ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, uma pauta de reivindicações. As reuniões entre governo e manifestantes continuam nesta terça-feira (6) para discussão dos itens da pauta.

Além de Padilha, participaram do encontro os ministros Geddel Vieira Lima, da Secretaria de Governo, e Dyogo Oliveira, interino do Planejamento. Antes da reunião, os trabalhadores rurais já haviam desocupado o interior do ministério e passado a acampar no estacionamento na frente do prédio.

Segundo Antônia Ivoneide Melo Silva, da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Polícia Federal chegou a ser acionada para desocupar o edifício, mas os manifestantes saíram espontaneamente antes da chegada dos policiais.

Além do Planejamento, há manifestantes na Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Distrito Federal, na Asa Norte.

Segundo Bruno Pilon, do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), com o fim da reunião com o governo, os trabalhadores decidirão se passam a noite no Incra ou na Esplanada dos Ministérios.

De acordo com Antônia Silva, os manifestantes têm uma pauta extensa de reivindicações, que inclui a recriação do Ministério do Desenvolvimento Agrário, a liberação de recursos para a reforma agrária e o fim do bloqueio de assentamentos pelo Incra e Tribunal de Contas da União (TCU).  O grupo também escreveu palavras contra o presidente Michel Temer nas vidraças externas do Planejamento.

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