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Mourão quer prorrogação do prazo das operações na Amazônia

Um decreto do presidente Jair Bolsonaro do final de agosto autorizou o uso das Forças Armadas até 24 de setembro

Mourão: vice-presidente vai pedir prorrogação das forças armadas na Amazônia (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Mourão: vice-presidente vai pedir prorrogação das forças armadas na Amazônia (Antonio Cruz/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de setembro de 2019 às 21h31.

O presidente em exercício, Hamilton Mourão, afirmou nesta sexta-feira, 13, que ele e o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, pretendem pedir ao presidente Jair Bolsonaro a prorrogação das operações de combate aos incêndios na Amazônia que estão sendo desenvolvidos pelas Forças Armadas. Um decreto do final de agosto autorizou o uso das tropas até 24 de setembro. Mourão e Silva se reuniram na tarde desta terça-feira, 13.

"O ministro me apresentou os resultados das operações de combate às queimadas que estão bem eficientes", disse. De acordo com ele já foram aplicadas cerca de R$ 25 milhões em multas e mais de 12 mil metros cúbicos de madeira foram apreendidos. Também foram apreendidos embarcações, veículos e outros objetos que estavam sendo usados ilegalmente na região.

Mourão afirmou que 350 focos de incêndio já foram combatidos e também 350 voos foram realizados para lançar líquidos sobre o fogo para tentar apagá-lo. As ações estão sendo desenvolvidas nas duas áreas mais atingidas por incêndios: sul do Amazonas e sul do Pará.

De acordo com o presidente em exercício, o ministro da Defesa lhe relatou a diminuição de focos de incêndio e mostrou fotos aéreas. "Ele me mostrou fotos de ontem com a diminuição bem acentuada. Óbvio que existem focos de calor ali que aparecem nas fotos de satélite mas são oriundos da presença de cidades", disse.

Em relação às áreas de Cerrado que também estão sendo atingidas por grandes incêndios, Mourão afirmou que é preciso ainda esperar um eventual pedido do governo do Mato Grosso. "O problema é o custo. Essa operação não é barata. Ela custa R$ 1,5 milhão por dia por causa do uso de aviões", explicou.

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