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Mourão diz que Maia é 'bom nome' na eleição para presidente da Câmara

Já para eleições do Senado, vice-presidente afirma que o governo "dialoga com qualquer um"

Hamilton Mourão: Parlamentar tem apoio de 11 partidos e aliados acreditam que ele pode ganhar no primeiro turno (Romero Cunha/Agência Brasil)

Hamilton Mourão: Parlamentar tem apoio de 11 partidos e aliados acreditam que ele pode ganhar no primeiro turno (Romero Cunha/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de janeiro de 2019 às 16h21.

Brasília - O presidente em exercício, Hamilton Mourão, afirmou nesta terça-feira, 29, ver o nome de Rodrigo Maia (DEM-RJ), candidato à reeleição para a presidência da Câmara como um "bom nome".

Maia fechou acordo nesta segunda-feira com o MDB, o PP e o PTB, ampliando assim seu escopo de apoio para a recondução do cargo. Aliados do parlamentar acreditam que ele tem chances reais de vencer no primeiro turno.

"Eu acho que é um bom nome. Tem experiência, tem conhecimento do pessoal lá dentro", disse Mourão ao retornar para o Palácio do Planalto nesta tarde.

Maia já tem a seu favor PR, PSDB, PRB, PSD, PPS, DEM, Solidariedade, PSL, PROS, Avante e Podemos. PDT e PCdoB também já indicaram apoio.

Sobre a eleição para a presidência do Senado, porém, o general se limitou a dizer que o governo "dialoga com qualquer um, sem problemas".

Questionado sobre se dialogaria até mesmo com o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que disputa a vaga internamente em seu partido, Mourão disse: "também, sem problemas".

Apesar de o presidente Jair Bolsonaro ter orientado os integrantes do Executivo a se afastarem das negociações em torno das candidaturas no Congresso, representantes do governo tem atuado nos bastidores para cacifar o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) para vencer o pleito.

Conforme o Broadcast Político publicou na semana passada, o ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni enviou o deputado federal Leonardo Quintão (MDB-MG) como emissário para convencer a atual líder do MDB no Senado, Simone Tebet (MS), a desistir de se lançar na disputa. A estratégia seria adotada para manter o senador Renan Calheiros (MDB-AL) como candidato rival e turbinar uma candidatura mais afinada ao Planalto.

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