Estradas: embora as manifestações dos caminhoneiros contra os pedágios tenham dado uma trégua em SP, outros grupos têm incluído a paralisação de estradas em ações de protesto (©AFP/Getty Images / Justin Sullivan)
Da Redação
Publicado em 4 de julho de 2013 às 19h22.
Sorocaba (SP) - Quem viajar no feriado prolongado do Dia da Revolução Constitucionalista de 1932, comemorado na terça-feira, 9, correrá o risco de encontrar bloqueios em algumas rodovias.
Embora as manifestações dos caminhoneiros contra os pedágios tenham dado uma trégua em São Paulo, outros grupos têm incluído a paralisação de estradas em ações de protesto. Não há manifestações programadas em rodovias paulistas, mas os manifestantes costumam agir de surpresa.
Nas estradas concedidas à iniciativa privada, as concessionárias pedem que os viajantes consultem os serviços de atendimento antes de pegar a estrada. Já na rodovia, é preciso observar os painéis de mensagens que trazem informações em tempo real. Alvos preferidos dos manifestantes são as vias de acesso ao Porto de Santos, que também levam ao litoral.
A concessionária Ecovias dos Imigrantes orienta os motoristas para acompanhar a situação das rodovias do Sistema Anchieta-Imigrantes pelo twitter (@_ecovias, que é atualizado a cada mudança relevante nas condições de tráfego, indicando a melhor opção para chegar ao litoral.
No trecho da Serra do Mar, entre os quilômetros 40 e 55 da Anchieta e 40 e 57 da Imigrantes, pode haver inversão no sentido das pistas. A Operação Descida, com as duas da Anchieta e a nova da Imigrantes operando no sentido do litoral, deve começar nesta sexta-feira, 5, às 15 horas. A subida para a capital paulista será feita apenas pela Rodovia dos Imigrantes.
As Rodovias Anhanguera e Bandeirantes, acessos a Campinas e região central do Estado, devem receber 830 mil automóveis, de acordo com a concessionária CCR Autoban, com concentração de tráfego entre 15 e 20 horas nesta sexta-feira, e das 9 às 14 horas neste sábado, 6.
Os motoristas precisam estar atentos às obras de terceira faixa e marginais na Anhanguera, na região de Campinas, e da quinta faixa na Bandeirantes, entre a capital e Jundiaí, pois não serão interrompidas. No domingo, 7, das 14 às 22h, os caminhões que seguem para a capital devem usar apenas a Anhanguera, a partir do km 48, em Jundiaí.
O sistema de monitoramento dessas rodovias, com 95 câmeras, focará eventuais manifestações, uma vez que uma liminar da Justiça proíbe a interrupção do trânsito.
Nas rodovias do Corredor D. Pedro, que receberão 590 mil veículos no feriado prolongado, a cobrança de pedágio continua suspensa no pedágio do km 195 da Rodovia Professor Zeferino Vaz (SP-332), destruído durante manifestação nesta quarta-feira, 3. Nesse trecho, devem passar 121,6 mil carros.
De acordo com a concessionária Rota das Bandeiras, as cabines e equipamentos queimados terão de ser substituídos e ainda não há prazo para a volta da cobrança. O trânsito flui por vias marginais nesse local. A Rodovia Raposo Tavares está em obras de duplicação do km 116 ao 158, entre Araçoiaba da Serra e Itapetininga - o trecho deve receber 54 mil veículos.
O acesso aos bairros Cercado e Jundiacanga, no km 122, sentido oeste, está interditado. Os motoristas devem usar o retorno no km 129.
Régis
Na Rodovia Régis Bittencourt (BR-116), principal ligação da capital com Curitiba e o sul do País, os viajantes encontrarão cinco pontes com tráfego em apenas uma faixa de rolamento.
Os locais estão sinalizados, mas podem acontecer congestionamentos na ponte do km 317,5, em Juquitiba; nas do 443,7 e 446,7, em Registro; na ponte do 457,4, em Jacupiranga, e na do 489,5, em Cajati. Não está prevista operação especial na Serra do Cafezal, entre Juquitiba e Miracatu.