Mortes de ciclistas crescem 6% em 2012 em SP, diz CET
O número de mortes foi de 49 há dois anos para 52 ao longo de 2012
Da Redação
Publicado em 13 de março de 2013 às 13h37.
São Paulo - O número de ciclistas mortos no trânsito da cidade de São Paulo aumentou no ano passado no comparativo com 2011, revelam dados divulgados nesta quarta-feira pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
O crescimento, de 6%, foi de 49 há dois anos para 52 ao longo de 2012. A grande maioria (51) dos ciclistas que perderam a vida era do sexo masculino. Em média, eles tinham 35 anos de idade.
A elevação das mortes ocorreu apesar de a Prefeitura, ainda na gestão Gilberto Kassab (PSD), ter garantido que ampliaria a fiscalização de motoristas que desrespeitam os ciclistas no trânsito da capital. O monitoramento foi intensificado, segundo o governo municipal, em maio do ano passado.
Estatísticas da CET indicam que, no período de 14 de maio - quando a fiscalização foi ampliada - a 24 de agosto de 2012, foram registradas 212 autuações por desrespeito a quem circula de bicicleta. Isso equivale a apenas duas multas por dia em toda a cidade, em média.
As mortes de ciclistas em São Paulo não caem desde 2010, quando 49 deles perderam a vida nas vias da capital. O número se repetiu no ano seguinte.
A notícia sobre o aumento de mortes de ciclistas nas vias paulistanas é divulgada na semana em que a cidade acompanha os desdobramentos do caso do operador de rapel David Santos de Sousa, de 21 anos, que teve o braço direito arrancado em um acidente na Avenida Paulista no domingo, 10, enquanto circulava de bicicleta para ir trabalhar.
O motorista que o atingiu, o universitário Alex Kozloff Siwek, de 21 anos, fugiu sem prestar socorro e arremessou o membro decepado no Córrego do Ipiranga, margeado pela Avenida Doutor Ricardo Jafet, na zona sul.
Outro dado publicado nesta quarta-feira, desta vez elaborado pela Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, revela que, diariamente, nove ciclistas são internados em hospitais públicos devido a acidentes viários.
Em todo o território paulista, foram 3,2 mil pessoas internadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a um custo de R$ 3,3 milhões.
Os números da CET, constantes do Relatório Anual de Acidente de Trânsito Fatais, apontam ainda que houve queda de 9,8% no número de mortos em acidentes de trânsito em São Paulo em 2012. Foram 1.231 pessoas que perderam a vida, contra 1.365 em 2011.
Ao todo, 12,5% menos pedestres morreram: a queda foi de 617 em 2011 para 540 no ano passado. A CET atribui a diminuição ao programa de proteção aos pedestres, lançado em 2011, e que também previu a maior intensificação da fiscalização das infrações cometidas contra quem está a pé nas ruas.
Por sua vez, a quantidade de passageiros ou motoristas mortos cresceu 7,5% de um ano para o outro, passando de 187 mortes para 201.
São Paulo - O número de ciclistas mortos no trânsito da cidade de São Paulo aumentou no ano passado no comparativo com 2011, revelam dados divulgados nesta quarta-feira pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
O crescimento, de 6%, foi de 49 há dois anos para 52 ao longo de 2012. A grande maioria (51) dos ciclistas que perderam a vida era do sexo masculino. Em média, eles tinham 35 anos de idade.
A elevação das mortes ocorreu apesar de a Prefeitura, ainda na gestão Gilberto Kassab (PSD), ter garantido que ampliaria a fiscalização de motoristas que desrespeitam os ciclistas no trânsito da capital. O monitoramento foi intensificado, segundo o governo municipal, em maio do ano passado.
Estatísticas da CET indicam que, no período de 14 de maio - quando a fiscalização foi ampliada - a 24 de agosto de 2012, foram registradas 212 autuações por desrespeito a quem circula de bicicleta. Isso equivale a apenas duas multas por dia em toda a cidade, em média.
As mortes de ciclistas em São Paulo não caem desde 2010, quando 49 deles perderam a vida nas vias da capital. O número se repetiu no ano seguinte.
A notícia sobre o aumento de mortes de ciclistas nas vias paulistanas é divulgada na semana em que a cidade acompanha os desdobramentos do caso do operador de rapel David Santos de Sousa, de 21 anos, que teve o braço direito arrancado em um acidente na Avenida Paulista no domingo, 10, enquanto circulava de bicicleta para ir trabalhar.
O motorista que o atingiu, o universitário Alex Kozloff Siwek, de 21 anos, fugiu sem prestar socorro e arremessou o membro decepado no Córrego do Ipiranga, margeado pela Avenida Doutor Ricardo Jafet, na zona sul.
Outro dado publicado nesta quarta-feira, desta vez elaborado pela Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, revela que, diariamente, nove ciclistas são internados em hospitais públicos devido a acidentes viários.
Em todo o território paulista, foram 3,2 mil pessoas internadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a um custo de R$ 3,3 milhões.
Os números da CET, constantes do Relatório Anual de Acidente de Trânsito Fatais, apontam ainda que houve queda de 9,8% no número de mortos em acidentes de trânsito em São Paulo em 2012. Foram 1.231 pessoas que perderam a vida, contra 1.365 em 2011.
Ao todo, 12,5% menos pedestres morreram: a queda foi de 617 em 2011 para 540 no ano passado. A CET atribui a diminuição ao programa de proteção aos pedestres, lançado em 2011, e que também previu a maior intensificação da fiscalização das infrações cometidas contra quem está a pé nas ruas.
Por sua vez, a quantidade de passageiros ou motoristas mortos cresceu 7,5% de um ano para o outro, passando de 187 mortes para 201.