Brasil

Moro mantém Bendine na carceragem da PF em Curitiba

A transferência para o Complexo Médico-Penal, em Pinhais, havia sido requerida pela polícia

Bendine: foi preso na Operação Cobra por suspeita de propina de ter recebido R$ 3 milhões da Odebrecht (Sergio Moraes/Reuters)

Bendine: foi preso na Operação Cobra por suspeita de propina de ter recebido R$ 3 milhões da Odebrecht (Sergio Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de agosto de 2017 às 11h07.

São Paulo - O juiz federal Sérgio Moro suspendeu, nesta terça-feira, 8, a transferência do o ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine da carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, base da Operação Lava Jato, para o Complexo Médico-Penal em Pinhais, região metropolitana da capital paranaense. A transferência havia sido requerida pela polícia.

O Complexo de Pinhais é o local para onde são levados os prisioneiros da Lava Jato, condenados ou sob investigação. Bendine foi preso em 27 de julho na Operação Cobra, fase 42 da Lava Jato, por suspeita de propina de R$ 3 milhões da Odebrecht.

A defesa de Bendine pediu a reconsideração da ordem de transferência do investigado. Nesta segunda-feira, 7, o Ministério Público Federal solicitou ao juiz que suspensse a transferência, solicitada pela PF.

"Diante do consenso entre as partes, suspendo a transferência de Aldemir Bendine da carceragem da Polícia Federal para o Complexo Médico Penal", decidiu Moro.

Defesa

Os advogados Pierpaolo Cruz Bottini e Cláudia Vara San Juan Araujo, que defendem o ex-presidente da Petrobras, haviam relatado que Bendine "tem uma filha que possui desordens psiquiátricas e que tem, como principal referência afetiva o pai", e que a transferência do preso poderia causar problemas à menina.

 

Acompanhe tudo sobre:BB – Banco do BrasilCuritibaNovonor (ex-Odebrecht)Operação Lava JatoPetrobrasPolícia FederalSergio Moro

Mais de Brasil

Após explosões em Brasília às vésperas do G20, segurança será reforçada no Rio

Praça dos Três Poderes é isolada após explosões; bombeiros e polícia estão no local

STJ autoriza cultivo de cannabis medicinal no Brasil e dá 6 meses para regulamentação da Anvisa