Moreira Franco reitera que setor aéreo está pronto para Copa
Do ponto de vista técnico, o ministro reafirmou que o setor aéreo está pronto para a Copa e disse que só não tem capacidade de negociar em relação ao clima
Da Redação
Publicado em 5 de junho de 2014 às 19h47.
Rio de Janeiro - O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, visitou hoje (5) a sala master do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), reativada no Rio de Janeiro, e garantiu que o planejamento e as simulações efetuados pelos técnicos civis e da Aeronáutica afastaram uma das preocupações do governo para a Copa do Mundo : os chamados slots (autorizações para pousos e decolagens), tanto para aviação comercial como para a aviação executiva.
“Nós estamos oferecendo 103 mil slots. É uma quantidade que nos dá muita tranquilidade, muita serenidade. Eu não tenho a menor dúvida em dizer, mais uma vez, que nós estamos preparados”, avaliou o ministro.
Moreira Franco disse que a estrutura dos aeroportos também está preparada, embora alguns terminais ainda tenham obras em curso.
“Eles vão estar permanentemente em obras, mas o que nós temos hoje de capacidade instalada, no Brasil inteiro, está absolutamente adequado para garantir uma boa recepção e, certamente, criar um ambiente para que os que nos visitem e os brasileiros que procuram os jogos possam torcer com tranquilidade e sonhar com a vitória do Brasil”.
Do ponto de vista técnico, o ministro reafirmou que o setor aéreo está pronto para a Copa e disse que só não tem capacidade de negociar em relação ao clima.
“Tem uma coisa que eu não consigo fazer, que é negociar com São Pedro. Aí, a expectativa que eu tenho é que nós sejamos mais uma vez abençoados e não tenhamos nenhum problema grave”.
Moreira Franco admitiu que, em determinadas momentos, mesmo com a elevada tecnologia desenvolvida, os aeroportos fecham.
Caso isso ocorra em um grande centro de distribuição de voos, acaba impactando toda a rede.
Para os problemas meteorológicos, o ministro lembrou que a Aeronáutica tem planos de contingência.
Para cada aeroporto que fechar, segundo o ministro, existe um plano de contingência estabelecido, de modo a mitigar os problemas para os passageiros.
Entre os aeroportos mais suscetíveis a problemas metereológicos estão os de Congonhas e Guarulhos, em São Paulo, o de Brasília, e o Santos Dumont, no Rio.
Para evitar que a aviação seja afetada durante a Copa, o ministro lembrou que a sala master do CGNA contará com representantes de órgãos ligados ao setor aéreo, públicos e privados, que trabalharão 24 horas por dia para garantir “o que é a nossa obrigação, que tudo transcorra com a maior tranquilidade, uma Copa muito serena e com muita capacidade de entusiasmo e de receber aqueles que nos visitam, os brasileiros e os estrangeiros que vão circular pelo Brasil durante esse período”.
Do centro de controle sairão todas as orientações para que o planejamento estabelecido para a Copa seja colocado em prática.
O primeiro dia de operação da sala master coincidiu com a chegada da delegação do Chile, que entrou no espaço aéreo brasileiro com atraso.
“Esse é um detalhe operacional, mas que mostra o nível de cuidado, de atenção, de acompanhamento que esta sala vai fazer para que, caso ocorra algum problema, ele seja enfrentado”.
Moreira Franco disse ainda que centenas de servidores públicos estão trabalhando para garantir um serviço de qualidade para os brasileiros e estrangeiros que viajarem para o Mundial.
“Para eles, eu tenho certeza que esse senso de responsabilidade faz parte da obrigação como servidor público”.
- 1. Reféns das esteiras
1 /16(Infraero/Divulgação)
São Paulo – Uma das principais vantagens de viajar de avião é poder chegar ao destino final mais rapidamente, certo? Não necessariamente. A falta de estrutura adequada em alguns aeroportos brasileiros tem “roubado” dos passageiros essa tão preciosa economia de tempo que as viagens aéreas deveriam proporcionar. Os aeroportos nacionais aparecem entre as piores colocações em uma pesquisa global feita pela Proteste Associação de Consumidores quando o assunto é tempo de espera por bagagens. O levantamento é baseado na avaliação dos próprios passageiros sobre 153 aeroportos do mundo inteiro. No aeroporto de Guarulhos - o maior do país - os viajantes esperam, em média, 28 minutos para terem suas malas liberadas. O valor representa quase dois terços do tempo de viagem da ponte aérea Rio-São Paulo, por exemplo, que demora cerca de 45 minutos. A situação não é muito diferente em outros 12 representantes nacionais avaliados no ranking. Só o Aeroporto de Curitiba foge ao padrão negativo: o tempo médio de espera de 18 minutos é o único avaliado como bom. Foram analisados apenas os 14 maiores aeroportos do país. Do lado oposto da pesquisa, o Aeroporto de Alghero, na Itália, aparece na primeira colocação do ranking global com o tempo médio de apenas 11 minutos. Confira a seguir, os aeroportos brasileiros onde o tempo de espera para pegar a bagagem é maior.
2 /16(Infraero/Divulgação)
Tempo de espera: 28 minutos (ruim) Segurança: nota 55 (ruim)
Banheiros: nota 61 (ruim)
Estacionamento: nota 49 (péssimo) Nota geral do aeroporto: 60 (ruim) Fonte: Proteste Associação de Consumidores
3 /16(Infraero/Divulgação)
Tempo de espera: 28 minutos (ruim) Segurança: nota 50 (péssimo) Banheiros: nota 62 (ruim) Estacionamento: nota 53 (péssimo) Nota geral do aeroporto: 63 (ruim) Fonte: Proteste Associação de Consumidores
4 /16(Infraero/Divulgação)
Tempo de espera: 24 minutos (ruim) Segurança: nota 48 (péssimo) Banheiros: nota 58 (ruim) Estacionamento: nota 59 (ruim) Nota geral do aeroporto: 60 (ruim)
5 /16(Infraero/Divulgação)
Tempo de espera: 24 minutos (ruim) Segurança: nota 52 (péssimo)
Banheiros: nota 67 (dentro da média) Estacionamento: nota 53 (péssimo) Nota geral do aeroporto: 65 (ruim)
6 /16(Rodolfo Lucena/Flickr)
Tempo de espera: 24 minutos (ruim) Segurança: nota 53 (péssimo)
Banheiros:nota 64 (dentro da média) Estacionamento: nota 59 (ruim) Nota geral do aeroporto: 69 (dentro da média)
7 /16(Infraero/Divulgação)
Tempo de espera: 23 minutos (dentro da média) Segurança: nota 53 (péssimo)
Banheiros: nota 68 (dentro da média) Estacionamento: nota 67 (dentro da média) Nota geral do aeroporto: 74 (bom)
8 /16(Infraero/Divulgação)
Tempo de espera: 23 minutos (dentro da média) Segurança: nota 49 (péssimo)
Banheiros: nota 63 (dentro da média) Estacionamento: nota 58 (ruim) Nota geral do aeroporto: 62 (ruim)
9 /16(MADALENA LELES/VIAGEM E TURISMO)
Tempo de espera: 22 minutos (dentro da média) Segurança: nota 62 (dentro da média)
Banheiros: nota 65 (dentro da média) Estacionamento: nota 66 (dentro da média) Nota geral do aeroporto: 68 (dentro da média)
10 /16(Marcos Issa/Bloomberg News)
Tempo de espera: 22 minutos (dentro da média) Segurança: nota 48 (péssimo)
Banheiros: nota 60 (ruim) Estacionamento: nota 46 (péssimo) Nota geral do aeroporto: 63 (ruim)
11 /16(Divulgação/Aeroportos Brasil Viracopos)
Tempo de espera: 22 minutos (dentro da média) Segurança: nota 51 (péssimo)
Banheiros:nota 67 (dentro da média)
Estacionamento: nota 54 (péssimo) Nota geral do aeroporto: 69 (dentro da média)
12 /16(Infraero/Divulgação)
Tempo de espera: 21 minutos (dentro da média) Segurança: nota 49 (péssimo)
Banheiros: nota 62 (ruim) Estacionamento: nota 43 (péssimo) Nota geral do aeroporto: 62 (ruim)
13 /16(Infraero/Divulgação)
Tempo de espera: 21 minutos (dentro da média) Segurança: nota 47 (péssimo)
Banheiros: nota 58 (ruim) Estacionamento: nota 48 (péssimo) Nota geral do aeroporto: 62 (ruim)
14 /16(Infraero/Divulgação)
Tempo de espera: 19 minutos (dentro da média) Segurança: nota 57 (ruim)
Banheiros: nota 68 (dentro da média) Estacionamento: nota 61 (ruim) Nota geral do aeroporto: 69 (dentro da média)
15 /16(Infraero/Divulgação)
Tempo de espera: 18 minutos (bom) Segurança: nota 50 (péssimo)
Banheiros: nota 67 (dentro da média) Estacionamento: nota 58 (ruim) Nota geral do aeroporto: 67 (ruim)
16 /16(Vanderlei Almeida/AFP)
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