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Moreira Franco diz que PMDB vai romper com o governo

"Romper é romper", declarou

Moreira Franco: questionado sobre como será, na prática, o rompimento com o governo, o ex-ministro disse que esse tipo de decisão será tomada pelo diretório nacional. "Romper é romper", declarou (Felipe Varanda)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de março de 2016 às 15h36.

Rio de Janeiro - Um dos dirigentes peemedebistas mais próximos do vice-presidente Michel Temer , o ex-ministro Moreira Franco disse nesta sexta-feira, 18, que a reunião do diretório nacional do PMDB marcada para o próximo dia 29 vai aprovar rompimento com o governo da presidente Dilma Rousseff .

Em sua conta no Twitter , escreveu: "O sentido de urgência do PMDB é conectado à vontade do povo. No passado foi assim. Agora, na saída de Dilma também. Terça, 29, vai decidir rompimento".

"A tendência é de rompimento, acho que se consolidou. É só você olhar as ruas", disse Moreira à reportagem, em referência aos protestos contra o governo e o PT. "O PMDB tem o sentido da urgência, anda de acordo com a vontade popular", afirmou.

Questionado sobre como será, na prática, o rompimento com o governo, o ex-ministro disse que esse tipo de decisão será tomada pelo diretório nacional. "Romper é romper", declarou.

Em convenção realizada no sábado, 12, o PMDB optou por um prazo de trinta dias para decidir se continuará aliado ou se romperá com o governo.

No entanto, o agravamento da crise, motivado pela divulgação de grampos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, levou o partido a antecipar a reunião.

Na quinta-feira, 17, o comando do PMDB decidiu não participar da posse conjunta de Lula na Casa Civil, do deputado Mauro Lopes (PMDB-MG) na Secretaria de Aviação Civil e do procurador Eugênio Aragão no Ministério da Justiça.

A ida de Lopes para o governo aconteceu à revelia da decisão da convenção nacional do partido, que proibiu os filiados a assumirem cargos no governo.

O novo ministro da Aviação Civil deverá ser expulso do PMDB.

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Questionado sobre como será, na prática, o rompimento com o governo, o ex-ministro disse que esse tipo de decisão será tomada pelo diretório nacional. "Romper é romper", declarou.

Em convenção realizada no sábado, 12, o PMDB optou por um prazo de trinta dias para decidir se continuará aliado ou se romperá com o governo.

No entanto, o agravamento da crise, motivado pela divulgação de grampos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, levou o partido a antecipar a reunião.

Na quinta-feira, 17, o comando do PMDB decidiu não participar da posse conjunta de Lula na Casa Civil, do deputado Mauro Lopes (PMDB-MG) na Secretaria de Aviação Civil e do procurador Eugênio Aragão no Ministério da Justiça.

A ida de Lopes para o governo aconteceu à revelia da decisão da convenção nacional do partido, que proibiu os filiados a assumirem cargos no governo.

O novo ministro da Aviação Civil deverá ser expulso do PMDB.

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