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Moraes mantém prisão de réu que quebrou relógio do período imperial durante 8 de janeiro

Antônio Cláudio Alves Ferreira foi condenado pela Corte a 17 anos de prisão

Imagem de uma das câmeras de segurança que registraram o momento que o relógio é quebrado em 8 de janeiro de 2023 (Divulgação)

Imagem de uma das câmeras de segurança que registraram o momento que o relógio é quebrado em 8 de janeiro de 2023 (Divulgação)

Agência Brasil
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Publicado em 4 de julho de 2024 às 07h47.

Última atualização em 4 de julho de 2024 às 07h50.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quarta-feira, 3, manter a prisão de Antônio Cláudio Alves Ferreira, um dos réus pelos atos golpistas de 8 de janeiro. O réu ficou conhecido por participar da invasão ao Palácio do Planalto durante os atos golpistas e destruir um relógio histórico do século 17.

Produzido pelo francês Balthazar Martinot, o relógio foi dado de presente ao imperador Dom João VI pela corte francesa em 1808 e fazia parte do acervo da Presidência da República.

O ministro negou pedido de soltura feito pela defesa após Antônio Cláudio ser condenado na semana passada pela Corte a 17 anos de prisão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, dano do patrimônio tombado e associação criminosa armada.

Os ministros também foram favoráveis à condenação do acusado ao pagamento solidário de R$ 30 milhões pelos danos causados pela invasão das sedes dos Três Poderes no 8 de janeiro.

Durante a tramitação do processo, o réu prestou depoimento e confessou que esteve no Palácio do Planalto e danificou o relógio. Após os atos, ele fugiu para Uberlândia (MG) e foi preso pela Polícia Federal.

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