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Moradores em situação de rua cultivam horta comunitária

Os moradores em situação de rua ganham muito mais do que um prato de comida cultivada por eles mesmos

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Horta: depois de colhidos, alimentos vão para a cozinha da Casa Porto Seguro (David Goehring/Creative Commons/Flickr)

Horta: depois de colhidos, alimentos vão para a cozinha da Casa Porto Seguro (David Goehring/Creative Commons/Flickr)

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Débora Spitzcovsky

Publicado em 15 de setembro de 2014 às, 17h22.

São Paulo - Rua Porto Seguro, 235, Armênia. É para este endereço que muitos moradores em situação de rua que vivem em São Paulo vão para conseguir um prato de comida, um banho ou mesmo um local para lavar suas roupas.

A Casa Porto Seguro seria mais um abrigo comum da capital paulista, não fosse um diferencial: o local possui uma horta comunitária, que é cuidada pelos próprios moradores em situação de rua.

Lá, eles cultivam os mais variados tipos de legumes e verduras, além de ervas para chás, e tudo 100% livre de agrotóxicos.

Depois de colhidos, os alimentos têm destino certo: a cozinha da Casa, onde são preparados, diariamente, mais de 130 almoços – além de café da manhã.

Com os legumes e verduras cultivados na horta comunitária, a equipe do abrigo – ou centro de convivência, como gostam de chamá-lo – já garante cinco dias de salada, por mês, para os frequentadores, o que rende uma economia de R$ 200 no orçamento.

Já os moradores em situação de rua ganham muito mais do que um prato de comida cultivada por eles mesmos.

Ocupam-se, sentem-se úteis, aprendem um ofício e fazem, de graça, umas das mais eficazes terapias do mundo: mexer na terra.

A Casa Porto Seguro ainda oferece aulas de alfabetização, Ensino Fundamental e Ensino Médio aos frequentadores, além de outras atividades complementares – como capoeira, xilogravura e arte em mosaico, feita com lixo coletado nas ruas.

Uma boa ideia para replicar por aí, não?

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