Brasil

Moradores de Xerém podem pedir aluguel social amanhã

De acordo com o prefeito Alexandre Cardoso, a verba para o pagamento do aluguel social foi liberada pelo Ministério da Integração Nacional


	Enchente em Xerém: com repasse, moradores podem iniciar procura por casa ou apartamento. Aluguel social será pago por até seis meses para quem teve o imóvel destruído
 (Fotorepórter Vladimir Platonov/ABr)

Enchente em Xerém: com repasse, moradores podem iniciar procura por casa ou apartamento. Aluguel social será pago por até seis meses para quem teve o imóvel destruído (Fotorepórter Vladimir Platonov/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2013 às 20h32.

Rio de Janeiro - Os moradores de Xerém, em Duque de Caxias, que perderam as casas no temporal do início do mês vão começar a receber o aluguel social. A partir de amanhã (25), o primeiro grupo deve ir à agência do Banco do Brasil, no próprio distrito, e apresentar documento de identidade e o laudo de interdição ou da perda do imóvel para dar entrada no benefício. Ao ser liberado, o valor (R$ 500) será depositado em um cartão eletrônico.

De acordo com o prefeito Alexandre Cardoso, a verba para o pagamento do aluguel social foi liberada pelo Ministério da Integração Nacional.

"Além da liberação da verba por parte do Ministério da Integração Nacional, conseguimos junto ao Banco do Brasil, que não seja cobrada a taxa pelo cartão eletrônico. Com isso, a partir desta sexta-feira [25] as pessoas devem comparecer à agência do banco, na Praça da Mantiquira, para darem entrada no benefício. O prazo para retirar o cartão é até 12 dias”, explicou.

Segundo Cardoso, com o repasse, os moradores podem iniciar a procura por uma casa ou apartamento. O aluguel social será pago por até seis meses para quem teve o imóvel destruído, e dois meses para aqueles que viviam em imóvel alugado. A prefeitura também recebeu verba para a higienização das residências que foram invadidas pela lama e não foram interditadas por técnicos do Instituto Estadual de Ambiente (Inea) e da Defesa Civil do município.

O prefeito citou opções de moradias para quem perdeu a casa na enxurrada. "O primeiro, são apartamentos no condomínio que está em fase de conclusão no bairro de Nossa Senhora do Carmo, e faz parte do programa federal Minha Casa, Minha Vida. O habite-se será dado até o dia 20 de março. Os apartamentos são de dois quartos, sala, cozinha e banheiro, área de lazer e centro comunitário".

A segunda alternativa é um projeto habitacional da prefeitura no Campo da Pedreira, onde serão construídas 46 casas pré-moldadas. Como ainda está em fase de estudo, o condomínio deverá ficar pronto de sete a oito meses. As casas também terão dois quartos, sala e dependências.

Acompanhe tudo sobre:Chuvascidades-brasileirasDesastres naturaisDuque de CaxiasEstado do Rio

Mais de Brasil

Avião cai em avenida principal de Gramado, na Serra Gaúcha, e não deixa sobreviventes

São Paulo tem 88 mil imóveis que estão sem luz desde ontem; novo temporal causa alagamentos

Planejamento, 'núcleo duro' do MDB e espaço para o PL: o que muda no novo secretariado de Nunes

Lula lamenta acidente que deixou ao menos 38 mortos em Minas Gerais: 'Governo federal à disposição'