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Moradores da Maré, no Rio, reclamam de ação do Bope

Eles acusam os policiais de fazer abordagens desrespeitosas, por exemplo, invadindo casas e examinando as narinas dos moradores

O perfil no twitter foi criado em março para divulgar as operações e trabalhos sociais do batalhão (Spencer Platt/Getty Images)

O perfil no twitter foi criado em março para divulgar as operações e trabalhos sociais do batalhão (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2011 às 18h58.

Rio de Janeiro - Moradores do conjunto de favelas da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro, cobram a mudança de conduta dos policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) que desde o dia 14 fazem uma operação na comunidade. Eles acusam os policiais de fazer abordagens desrespeitosas, por exemplo, invadindo casas e examinando as narinas dos moradores.

Para discutir a situação, os moradores se reuniram hoje e decidiram compor uma carta aberta com três reivindicações: que o Bope produza um panfleto a ser distribuído à população da Maré informando detalhes da operação, que representantes do Bope e da secretaria estadual de Segurança se reúnam com moradores para discutir o tema e que a operação seja suspensa até que as duas primeiras medidas sejam adotadas.

O Bope informou que vai apurar as denúncias de desrespeito nas abordagens e deve produzir um panfleto informativo sobre a operação. Quanto às demais reivindicações, o Batalhão não se manifestou. A operação, sem data para terminar, tem o objetivo de combater o tráfico de drogas. Hoje foram apreendidas 1.455 pedras de crack, além de cocaína, maconha e ecstasy na favela Parque União, no complexo da Maré. Ninguém foi preso.

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