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Ministro quer que Polícia use armas tiradas de bandidos

Ministro da Justiça Alexandre de Moraes disse que vai publicar decreto autorizando policiais a usarem armamento apreendido com bandidos

Armas: ministro disse que país precisa de menos pesquisa em segurança e mais armamento (Bytmonas/ThinkStock)
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Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2016 às 09h26.

Rio - O ministro da Justiça , Alexandre de Moraes, afirmou nessa terça, 16, que o Brasil precisa de menos pesquisa em segurança e mais armamento .

Em entrevista na Cidade da Polícia, zona norte do Rio, o ministro afirmou que a prioridade do Ministério da Justiça, neste momento, é investir em "equipamentos para inteligência e equipamentos bélicos".

Segundo ele, o Ministério da Justiça dará prioridade à aquisição de equipamentos para as polícias do País durante a sua gestão, que começou em 12 de maio.

Ele disse que já pediu à comissão orçamentária da pasta para "alterar várias rubricas", para poder concentrar ações. Um decreto deve ser publicado até o fim do mês para permitir que policiais usem armamento apreendido com criminosos, após processo de legalização.

O texto também diminuirá o tempo de espera para a compra oficial de armas. "Não é possível que se aguarde nove meses para comprar fuzis", disse Moraes. Ele lembrou que atualmente as armas apreendidas com criminosos têm de ser destruídas pelo Exército.

O ministro negou, porém, que haja uma política de enfrentamento ao crime; preferiu chamar de "política de legalidade". Ele disse ainda que há um fenômeno de glamourização dos líderes de tráfico nas comunidades. Para ele, esses criminosos são "ditadores armados".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Rio - O ministro da Justiça , Alexandre de Moraes, afirmou nessa terça, 16, que o Brasil precisa de menos pesquisa em segurança e mais armamento .

Em entrevista na Cidade da Polícia, zona norte do Rio, o ministro afirmou que a prioridade do Ministério da Justiça, neste momento, é investir em "equipamentos para inteligência e equipamentos bélicos".

Segundo ele, o Ministério da Justiça dará prioridade à aquisição de equipamentos para as polícias do País durante a sua gestão, que começou em 12 de maio.

Ele disse que já pediu à comissão orçamentária da pasta para "alterar várias rubricas", para poder concentrar ações. Um decreto deve ser publicado até o fim do mês para permitir que policiais usem armamento apreendido com criminosos, após processo de legalização.

O texto também diminuirá o tempo de espera para a compra oficial de armas. "Não é possível que se aguarde nove meses para comprar fuzis", disse Moraes. Ele lembrou que atualmente as armas apreendidas com criminosos têm de ser destruídas pelo Exército.

O ministro negou, porém, que haja uma política de enfrentamento ao crime; preferiu chamar de "política de legalidade". Ele disse ainda que há um fenômeno de glamourização dos líderes de tráfico nas comunidades. Para ele, esses criminosos são "ditadores armados".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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