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Ministro propõe formas de baratear remédios do SUS

Barros participou hoje de um encontro reservado com 56 empresários vinculados à Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa

Remédios: o ministro disse que tem buscado racionalizar a distribuição do orçamento da Saúde (SerrNovik/Thinkstock)
AB

Agência Brasil

Publicado em 9 de novembro de 2016 às 16h26.

O ministro da Saúde , Ricardo Barros, convocou hoje (9) a indústria farmacêutica a propor soluções no sentido de buscar tecnologias que tornem os medicamentos distribuídos pelo Sistema Único de Saúde ( SUS ) mais baratos e eficientes.

O intuito é baixar os custos do Poder Público. O ministro participou hoje de um encontro reservado com 56 empresários vinculados à Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma).

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De acordo com o ministro, os seus interlocutores demonstraram interesse em propor o que o governo precisa: "modernizar o relacionamento da indústria com o governo e ampliar as pesquisas químicas, os novos medicamentos e os investimentos na área de pesquisa e tecnologia".

No encontro, estavam os representantes de laboratórios multinacionais que mantêm acordos com o governo para Parcerias de Desenvolvimento Produtivos (PDPs).

Por meio das PDPs, é feita a transferência de tecnologia para a rede de instituições públicas que produzem os medicamentos distribuídos de graça pelo SUS. Entre essas instituições estão o Instituto Butantã e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O ministro disse que tem buscado racionalizar a distribuição do orçamento da Saúde. Segundo ele, nos primeiros 100 dias de sua gestão, já foram economizados R$ 1 bilhão.

Ao mesmo tempo, segundo destacou, foram colocados em dia os repasses de verbas a vários estados e municípios bem como às unidades hospitalares das Santas Casas de Misericórdia para atendimento aos pacientes do SUS.

Barros avalia que o grande desafio é modernizar o setor por meio de ações que levem à informatização. Ele apontou que, em um segundo momento, a prioridade será investir mais na prevenção e promoção da saúde, além do processo de humanização.

"Queremos evitar que as pessoas precisem procurar o sistema de saúde", justificou. O ministro acrescentou que "todos querem ser bem atendidos e, para isso, treinaremos e qualificaremos os nossos colabores do SUS".

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