Ministro esquece reclamações e pede festa na Copa
Ministro Gilberto Carvalho convidou o movimento social a participar da "festa geral" que será a Copa do Mundo no Brasil
Da Redação
Publicado em 14 de abril de 2014 às 22h30.
Porto Alegre - O secretário-geral da presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, convidou o movimento social a participar da "festa geral" que será a Copa do Mundo no Brasil, nesta segunda-feira, em Porto Alegre. "Acho que todos têm de participar, não ficar de fora, por isso é importante o movimento organizar festas populares, confraternizar", sugeriu, ao final de uma reunião com representantes de cerca de 30 entidades e sindicatos.
O encontro foi o terceiro de uma série que o governo vem promovendo para discutir os impactos e oportunidades da Copa do Mundo com o movimento social. Durante as duas horas do encontro, Carvalho ouviu reclamações de moradores que serão reassentados, sem-terra, estudantes e entidades defensoras de direitos humanos, entre outros. O ministro observou que parte dos assuntos colocados em pauta não estavam vinculados diretamente à organização da Copa, como algumas transferências de moradores de vilas de Porto Alegre e reforma agrária.
Carvalho desvinculou as reuniões que vem fazendo a possíveis pedido de trégua ao movimento social durante a Copa do Mundo. "Isso seria ilusório", afirmou em breve entrevista coletiva. "É tradição aproveitar momentos de visibilidade para fazer movimentos", admitiu. "Nossa visão é permitir que façam protestos em cima de informações corretas e não em cima da deturpação da realidade", destacou. "Aí o protesto será em cima do que fazemos efetivamente e não da desinformação".
Segundo o ministro, as reuniões servem para "jogar luz" sobre temas ainda controversos. Carvalho avaliou que o governo falhou na divulgação da Copa do Mundo, permitindo que se criasse uma visão "parcial e distorcida" do evento, com afirmações de que haverá uma "invasão da Fifa" e "gastos malucos" com estádios.
"Não caiam nessa mentira de que essa é a Copa mais cara", afirmou para a plateia, assegurando que a construção de alguns estádios europeus custou mais que a dos estádios brasileiros. "Não vamos deixar que a mentira nos separe", conclamou. O ministro prometeu voltar a Porto Alegre no final de maio para uma nova rodada de discussões com o movimento social. O próximo encontro da série seria nesta quarta-feira em Brasília.
Porto Alegre - O secretário-geral da presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, convidou o movimento social a participar da "festa geral" que será a Copa do Mundo no Brasil, nesta segunda-feira, em Porto Alegre. "Acho que todos têm de participar, não ficar de fora, por isso é importante o movimento organizar festas populares, confraternizar", sugeriu, ao final de uma reunião com representantes de cerca de 30 entidades e sindicatos.
O encontro foi o terceiro de uma série que o governo vem promovendo para discutir os impactos e oportunidades da Copa do Mundo com o movimento social. Durante as duas horas do encontro, Carvalho ouviu reclamações de moradores que serão reassentados, sem-terra, estudantes e entidades defensoras de direitos humanos, entre outros. O ministro observou que parte dos assuntos colocados em pauta não estavam vinculados diretamente à organização da Copa, como algumas transferências de moradores de vilas de Porto Alegre e reforma agrária.
Carvalho desvinculou as reuniões que vem fazendo a possíveis pedido de trégua ao movimento social durante a Copa do Mundo. "Isso seria ilusório", afirmou em breve entrevista coletiva. "É tradição aproveitar momentos de visibilidade para fazer movimentos", admitiu. "Nossa visão é permitir que façam protestos em cima de informações corretas e não em cima da deturpação da realidade", destacou. "Aí o protesto será em cima do que fazemos efetivamente e não da desinformação".
Segundo o ministro, as reuniões servem para "jogar luz" sobre temas ainda controversos. Carvalho avaliou que o governo falhou na divulgação da Copa do Mundo, permitindo que se criasse uma visão "parcial e distorcida" do evento, com afirmações de que haverá uma "invasão da Fifa" e "gastos malucos" com estádios.
"Não caiam nessa mentira de que essa é a Copa mais cara", afirmou para a plateia, assegurando que a construção de alguns estádios europeus custou mais que a dos estádios brasileiros. "Não vamos deixar que a mentira nos separe", conclamou. O ministro prometeu voltar a Porto Alegre no final de maio para uma nova rodada de discussões com o movimento social. O próximo encontro da série seria nesta quarta-feira em Brasília.